São Paulo, domingo, 31 de dezembro de 2006

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FELIZ CASA NOVA

Custo e indicação definem a escolha certa

Qualidade e preço variam de acordo com produtos e itens do pacote, como preparar parede para pintar

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Seja qual for o caminho para renovar o visual da casa, ele deverá ser sinalizado por duas orientações obrigatórias: qualidade do serviço e preço.
Quem escolher uma mudança capitaneada por plantas "encontrará referências nos sites da Associação Nacional de Paisagismo [www.anponline.org.br] ou da Associação Brasileira de Arquitetos Paisagistas [www.abap.org.br]", recomenda a arquiteta e professora de paisagismo da Abra (Academia Brasileira de Arte) Fabíola Costa, 31.
Não há tabela que fixe preços para projeto, implantação ou manutenção de jardins. "Um projeto pode custar R$ 500 ou R$ 2.000 para a mesma área. A implantação de um vaso com uma planta grande chega a R$ 1.500", calcula Costa.
Adeptos do "faça-você-mesmo" podem mudar posições de vasos e espécies de flor. "As de corte são de manutenção simples [é só trocar a água] e têm cores vivas [vermelho, rosa, branco e amarelo], que combinam com a estação", indica.
A rega das que ficam dentro de casa é feita três vezes por semana, e a poda inclui a retirada de galhos e de folhas secas. A época favorece o transplante de vasos menores para maiores e o plantio de novas mudas.

Tinta fresca
Quando a renovação chega às paredes, "85% das reclamações sobre pintura são de formação de bolhas ou bolor por infiltrações que não foram tratadas", relata o consultor técnico da Sika Wadson Marques, 32.
Marques lembra que, antes de aplicar tinta, precisam ser analisados focos de umidade na parede, "principalmente os que vêm do solo pelo rodapé". "É bom ter consultoria de empresas de impermeabilização, indicadas em lojas de tinta."
Para a arquiteta e decoradora Liliane Ros, 32, a melhor opção para pintura são as empresas especializadas: "Se o orçamento for feito por telefone, nem pense em contratar".
Ela sugere testar as cores encomendadas, com pequenos galões, para não levar sustos depois da aplicação, pois as tonalidades "ao vivo e em cores" diferem das vistas nas cartelas.
"É essencial proteger tudo: móveis, pisos, rodapés e esquadrias, para que não fiquem respingados ou corroídos."
Se o preço pesa na decisão, lembre que, enquanto autônomos cobram de R$ 800 a R$ 1.000 pela pintura de 100 m2, só de mão-de-obra, "uma empresa especializada chega a R$ 2.500, mas com tudo incluído, até o material", afirma o engenheiro civil Fábio Calvente, 33.

Lavou, está quase novo
Ao mandar cortinas, tapetes e estofados para o banho, "é importante pesquisar quais produtos serão aplicados", conta a consultora comercial da Hicop, Luciana Vieira, 38.
"Produtos neutros específicos não deixam os tecidos manchados ou sem cor e brilho."
Mas se engana quem pensa que lavou, está novo. "É impossível", rebate Vieira. "Não há como saber se as manchas sairão antes da lavagem. Não temos informações sobre o que caiu ali", explica.
Por preços entre R$ 150 e R$ 220, ela projeta uma melhora de até 70% em carpetes, com aplicação de bactericida e eliminação do cheiro de mofo.
Para o gerente da JP Services, José Álvares, 41, "a melhor época para lavagem é mesmo o verão, pois tudo seca em até quatro dias". (GG)


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