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F-1 teve semana de preocupação e euforia com Massa e Schumacher
Tamas Kovacs - 26.jul.09/Efe
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Massa é retirado de sua Ferrari após ser golpeado na cabeça
em treino na Hungria, há uma semana
TATIANA CUNHA
ENVIADA ESPECIAL A BUDAPESTE
Em apenas quatro dias, a F-1
foi de um extremo ao outro. Da
preocupação e do temor diante
do grave acidente sofrido por
Felipe Massa nos treinos de
classificação para o GP da Hungria, no sábado, à euforia, na
quarta-feira, com a confirmação de que Michael Schumacher, maior campeão da categoria, irá substituí-lo na Ferrari.
A partir desta semana, Massa, 28, deverá ficar em sua casa,
em São Paulo, recuperando-se
da fratura que sofreu no crânio,
depois de ser atingido por uma
mola -pesando cerca de 1 kg-
que se soltou do carro de Rubens Barrichello e o atingiu
quando ele vinha a 260 km/h.
Acompanhado até então apenas por seu irmão, Dudu (que
quase foi preso por gritar com
policiais húngaros numa barreira no caminho para o Hospital Militar de Budapeste), Massa foi submetido a uma cirurgia
de emergência e ficou dois dias
sedado na UTI.
Bom humor
Quando acordou, seus pais,
Luiz Antônio e Ana Elena, e a
mulher, Raffaela, grávida de
seis meses de Felipe, já estavam
na Hungria acompanhados pelo médico Dino Altmann, que
assumiu, a partir de então, o
tratamento do piloto brasileiro.
Em apenas três dias, os olhares preocupados da família foram substituídos por sorrisos.
E a vigília no hospital, por noites de sono no hotel, graças à
rápida evolução do ferrarista,
que foi transferido na quarta-feira para um quarto e mostrou
bom humor ao comentar com
seu pai a volta de Schumacher.
"Precisa ver se eu vou deixar ele
correr em Valência, né?"
Aposentado desde 2006, o
alemão, 40, terá três semanas
para se preparar para o GP da
Europa, no dia 23.
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