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Doença mental deve ter maior cobertura em planos
A ANS (Agência Nacional de
Saúde Suplementar) definiu
ontem novas diretrizes que
pretendem ampliar coberturas
para internação, consultas e
outros tipos de tratamento de
doentes mentais. A proposta,
que segue em setembro para
consulta pública, deve entrar
em vigor em 2010.
A atual resolução prevê cobertura integral de no mínimo
30 dias por ano para internações psiquiátricas comuns e 15
dias para dependentes químicos. Após esses prazos, o custo
do tratamento pode ser dividido entre empresa e cliente, mas
os convênios não devem negar
internação ao consumidor, como já determina a lei 9.656, que
regula o setor de saúde privada.
Se implantada sem alterações, a resolução deve minorar
problemas como os de Roberto,
61 (nome fictício). Diagnosticado como esquizofrênico por
uso de droga, ele teve sua internação custeada pelo convênio
apenas por 15 dias. Ao final desse prazo, o plano de saúde não
propôs nenhum acordo para
bancar parte do tratamento.
Para mantê-lo em tratamento,
sua mulher e sua irmã tiveram
que recorrer a uma clínica filantrópica. Para elas, a resistência dos planos de saúde em
cobrir parte dos custos é "desumana". Cotidiano C4
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