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Transporte hidroviário trava sem investimento
O transporte de cargas em hidrovias, duas vezes e meio mais
barato que em ferrovias e três
vezes e meia mais competitivo
do que em rodovias, está atolado no Brasil, que possui 12% da
água doce do planeta e tem potencial estimado de 43 mil quilômetros de vias navegáveis.
As hidrovias são mais produtivas e diminuem o número de
caminhões em estradas, o consumo de combustíveis por tonelada transportada e o impacto ambiental.
Mas o sistema não é prioridade. Nem o PAC (Programa de
Aceleração do Crescimento)
privilegia a hidrovia. Como em
São Paulo, o investimento nacional nesse transporte será
uma fração dos demais gastos.
Entre 2007 e 2010, o gasto para
melhorar o transporte hidroviário no país alcançará R$ 735
milhões, recurso equivalente
ao de São Paulo, 1,2%. Do gasto
autorizado para 2007, de R$
255,9 milhões, apenas 14,4%
foram pagos. Dinheiro B4
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