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Paciente terminal vai decidir sobre sua morte
Os médicos brasileiros terão
de respeitar a decisão de seus
pacientes que estão em estado
terminal caso estes queiram
desistir de algum tratamento e
ter sua vida abreviada.
Essa é uma das determinações do novo código de ética
médica do país, que entra em
vigor amanhã, em substituição
ao anterior, de 1988.
A fim de ampliar o direito de
escolha do paciente, o Conselho Federal de Medicina, que
elaborou o código, trabalha em
uma resolução que criará a figura jurídica do testamento vital -documento que permitirá
a qualquer pessoa estabelecer,
para o caso de ela ficar inconsciente, quem decidirá questões
relativas à saúde em seu lugar.
A previsão é concluir a resolução até o final do ano.
O novo código também inova
ao permitir a responsabilização
de médicos que ocupem cargos
administrativos em hospitais e
secretarias de Saúde.
As penalidades para a violação do código de ética vão de
advertência a abertura de processo para cassar o registro
profissional. Cotidiano C5
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