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Erro de planejamento gerou falhas no Speedy, diz diretor da Telefônica
Um ano após a primeira pane do Speedy, a Telefônica revelou que as falhas em seu produto de acesso à internet foram resultado de erro de planejamento. O problema ocorreu na escolha da tecnologia
usada em seu plano de expansão e modernização da rede,
que, mais recentemente, gerou falhas de segurança.
Resultado: em abril, essa
fragilidade facilitou o ataque
de hackers, que sobrecarregaram os equipamentos responsáveis pelas conexões dos
computadores à rede, deixando seus 2,6 milhões de clientes
sem internet -após sucessivas panes, a Anatel (agência
que regula o setor) proibiu a
empresa de vender o produto;
o veto vigora desde junho.
A informação foi dada ontem por Fabio Micheli, diretor
de serviços e operações de redes e sistemas da Telefônica.
Até então, acreditava-se que a
pane de abril ocorrera devido
a um ataque de hackers, que,
por conta própria, teriam quebrado as barreiras de segurança da operadora. Agora, sabe-se que a Telefônica acabou
"abrindo as portas".
Mas não foi premeditadamente. Ainda segundo Micheli, os problemas surgiram como "efeito colateral" do projeto de expansão da rede, iniciado antes das primeiras falhas.
Para ele, as panes foram
uma "reação adversa" à escolha de determinados equipamentos, que, ao se juntarem
em atividade aos demais,
"comportaram-se" de forma
imprevisível.
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