São Paulo, sábado, 18 de julho de 2009


Erro de planejamento gerou falhas no Speedy, diz diretor da Telefônica

Um ano após a primeira pane do Speedy, a Telefônica revelou que as falhas em seu produto de acesso à internet foram resultado de erro de planejamento. O problema ocorreu na escolha da tecnologia usada em seu plano de expansão e modernização da rede, que, mais recentemente, gerou falhas de segurança.
Resultado: em abril, essa fragilidade facilitou o ataque de hackers, que sobrecarregaram os equipamentos responsáveis pelas conexões dos computadores à rede, deixando seus 2,6 milhões de clientes sem internet -após sucessivas panes, a Anatel (agência que regula o setor) proibiu a empresa de vender o produto; o veto vigora desde junho.
A informação foi dada ontem por Fabio Micheli, diretor de serviços e operações de redes e sistemas da Telefônica. Até então, acreditava-se que a pane de abril ocorrera devido a um ataque de hackers, que, por conta própria, teriam quebrado as barreiras de segurança da operadora. Agora, sabe-se que a Telefônica acabou "abrindo as portas".
Mas não foi premeditadamente. Ainda segundo Micheli, os problemas surgiram como "efeito colateral" do projeto de expansão da rede, iniciado antes das primeiras falhas.
Para ele, as panes foram uma "reação adversa" à escolha de determinados equipamentos, que, ao se juntarem em atividade aos demais, "comportaram-se" de forma imprevisível.


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