Baz Ratner/Reuters

Soldado israelense descansa dentro de bloco de concreto na aldeia Ghajar, na fronteira entre Israel e Líbano; moradores temem separação de famílias

MARCELO NINIO
ENVIADO ESPECIAL A GHAJAR

A decisão de Israel de retirar seus soldados da parte norte de Ghajar, na fronteira com o Líbano, deve acabar com as reuniões dos moradores na praça da aldeia.
"Querem erguer aqui um muro de Berlim", revolta-se o porta-voz de Ghajar, Najib Khatib. "A entrada de forças da ONU na parte norte de Ghajar significa efetivamente dividir a aldeia em duas".
Além da possível separação, as famílias também temem que o acesso à infraestrutura, como escola e cemitério, se torne mais difícil.
Dos 2.300 habitantes de Ghajar, 1.700 vivem na parte que será devolvida ao Líbano. Israel afirma que a retirada priorizará a segurança, mas também o bem-estar dos moradores.
Mundo A13


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