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Cirurgia para doença mental embute riscos e esperança
No final do século 20, a grande promessa da neurociência
era revolucionar o tratamento
de problemas psiquiátricos.
Mas a primeira aplicação real
da ciência cerebral avançada
não é nova. Trata-se de uma
versão sofisticada de uma abordagem antiga e controversa: a
psicocirurgia, na qual médicos
operam o cérebro diretamente.
Neste ano, a FDA, agência reguladora dos EUA, aprovou
uma técnica cirúrgica para uso
em alguns casos de TOC (transtorno obsessivo-compulsivo).
Embora só alguns milhares
de pessoas apresentem o transtorno com gravidade para fazer
a cirurgia, milhões de outras
que sofrem de problemas graves, de depressão a obesidade,
poderão candidatar-se a procedimentos como cingulotomia
-com sondas- e estimulação
cerebral -com implante de eletrodo-, se as técnicas se tornarem menos experimentais -e
arriscadas. The New York Times 6
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