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Atacado mira cliente final, que já é maioria
A transformação das lojas atacadistas em braços
de varejo fez a modalidade
ampliar seu espaço nas
compras de clientes finais.
Segundo o presidente da
Associação Brasileira de Supermercados, Sussumu
Honda, esses consumidores
representam cerca de 60%
das pessoas que vão às lojas
de atacado, o que ajuda a
explicar por que o modelo
se tornou prioridade para os
grandes grupos de varejo.
Os clientes individuais
são atraídos para o atacado
de autosserviço, também
chamado de "atacarejo",
pelo preço. Os produtos
atingem valores até 30%
menores do que custariam
no varejo tradicional, como
em um supermercado.
A competitividade é resultado de lojas mais simples, com menos serviços e
menor variedade de produtos -um "atacarejo" tem
9.000 itens ante os 50 mil
de um varejista comum.
Esses estabelecimentos
se tornaram a solução das
grandes redes para atingir
regiões onde elas não alcançariam com uma unidade de varejo. O baixo investimento no ponto e os preços mais competitivos garantem maior penetração.
O aumento das visitas levou os consumidores finais
a aprender a otimizar as
compras. Famílias e amigos
se unem para comprar caixas com mais unidades e
conseguem economizar até
R$ 400.
Mercado 2 Págs. 1 e 2
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