São Paulo, domingo, 26 de julho de 2009


Gripe suína avança, e governo reforça medidas de contenção

DA REDAÇÃO

O avanço da gripe suína no Brasil elevou a 33, até anteontem, o total de mortes pela doença no país e fez as autoridades de saúde reforçarem as medidas de contenção da doença e as recomendações à população para tentar deter a proliferação do vírus A (H1N1).
O ministro José Gomes Temporão (Saúde) alertou para a necessidade de mulheres grávidas evitarem locais fechados. Depois, a Vigilância Epidemiológica ampliou a orientação para todas as pessoas com fatores de risco, como idade acima de 60 anos ou abaixo de dois, obesidade ou doenças crônicas.
Muitas pessoas com suspeita de terem contraído a gripe intensificaram a corrida aos hospitais e postos de saúde. Em diversas unidades, os pacientes aguardam horas na fila.
A disseminação da gripe também levou o Distrito Federal e quatro municípios paulistas a adiar a volta às aulas. Os Estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul cogitaram tomar medida semelhante.
Duas cidades do interior gaúcho decretaram estado de emergência devido à gripe.
A Igreja Católica também adotou medidas de prevenção -o arcebispo de São Paulo, d. Odilo Pedro Scherer, recomendou às pessoas que não deem as mãos ao rezar nas missas e aos padres que entreguem a hóstia na mão dos fiéis.
Até agora, SP é o Estado com maior número de vítimas fatais, com 16 mortes até sexta-feira. O último balanço do Ministério da Saúde, de quinta, apontava 1.566 casos confirmados da doença no país.


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