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Gripe suína avança, e governo reforça medidas de contenção
DA REDAÇÃO
O avanço da gripe suína no
Brasil elevou a 33, até anteontem, o total de mortes pela
doença no país e fez as autoridades de saúde reforçarem as
medidas de contenção da doença e as recomendações à população para tentar deter a proliferação do vírus A (H1N1).
O ministro José Gomes Temporão (Saúde) alertou para a
necessidade de mulheres grávidas evitarem locais fechados.
Depois, a Vigilância Epidemiológica ampliou a orientação para todas as pessoas com fatores
de risco, como idade acima de
60 anos ou abaixo de dois, obesidade ou doenças crônicas.
Muitas pessoas com suspeita
de terem contraído a gripe intensificaram a corrida aos hospitais e postos de saúde. Em diversas unidades, os pacientes
aguardam horas na fila.
A disseminação da gripe também levou o Distrito Federal e
quatro municípios paulistas a
adiar a volta às aulas. Os Estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul cogitaram tomar medida semelhante.
Duas cidades do interior gaúcho decretaram estado de
emergência devido à gripe.
A Igreja Católica também
adotou medidas de prevenção
-o arcebispo de São Paulo,
d. Odilo Pedro Scherer, recomendou às pessoas que não
deem as mãos ao rezar nas missas e aos padres que entreguem
a hóstia na mão dos fiéis.
Até agora, SP é o Estado com
maior número de vítimas fatais, com 16 mortes até sexta-feira. O último balanço do Ministério da Saúde, de quinta,
apontava 1.566 casos confirmados da doença no país.
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