São Paulo, sábado, 28 de novembro de 2009

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China se firma como comprador nº 1 do país

A China se firmou entre janeiro e outubro como o maior destino de exportações brasileiras, com US$ 17,7 bilhões, deixando bem para trás parceiros comerciais mais tradicionais, como os Estados Unidos (US$ 12,8 bilhões) e a Argentina (US$ 9,5 bilhões). Para vários empresários e diplomatas, o boom exportador esconde uma negociação comercial e diplomática que se arrasta.
Mais de 90% das exportações brasileiras para a China são matérias-primas: soja, ferro e derivados. Desde 2004, negocia-se, sem sucesso, a exportação de carne bovina e suína brasileira para aquele país; uma venda de 40 aviões da Embraer para os asiáticos também está congelada, assim como de outros setores de manufaturas.
A Comissão Sino-Brasileira de Cooperação, criada em 2004 pelo presidente Lula e pelo seu colega Hu Jintao, só se reuniu duas vezes nos últimos cinco anos. O próximo encontro só acontece no ano que vem.
"Não dá para não priorizar a China", diz Roberto Giannetti da Fonseca, da Associação Brasileira dos Exportadores de Carne. Dinheiro B1

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