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Complexo cultural na Luz ficará "mais leve"

Arquitetos falam sobre mudanças em visita a SP

SILAS MARTÍ
DE SÃO PAULO

Os arquitetos responsáveis pelo Complexo Cultural da Luz, que o governo paulista planeja erguer no centro de São Paulo, falaram pela primeira vez sobre as mudanças no projeto, em visita à cidade. Em agosto, o governo anunciou redução em cerca de 30% do tamanho da obra.

"Era grande demais, e agora vamos tornar a construção mais leve", disse Pierre de Meuron, sócio da firma suíça Herzog & De Meuron, à Folha, ontem. "Vamos mudar sem perder funções originais, como a escola de música."

Com orçamento estimado em R$ 600 milhões, o complexo deve ter três salas de espetáculo, entre elas uma para ópera com 1.750 lugares.

Anunciada há três anos, a obra mais ambiciosa no âmbito da cultura no Estado ainda não teve o projeto finalizado pelo escritório suíço, o mesmo que desenhou o estádio olímpico de Pequim.

Um desenho final, com orçamento oficial, será entregue à Secretaria de Estado da Cultura, responsável pela obra, até março de 2012.

Jacques Herzog, outro sócio do escritório, chegou a ser vaiado quando veio a São Paulo, há dois anos, pelo alto custo da obra. Ontem, antes de dar palestra no MuBE, Herzog disse que "as pessoas aqui estão entendendo melhor esse projeto agora".

Em sua fala, ele defendeu a obra. "Essa é uma boa ideia", disse. "Não podemos ignorar que o bairro será transformado, que isso será um símbolo de São Paulo."

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