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Outro lado

Empresa nega ter gerado danos à saúde dos vizinhos

DO ENVIADO A TRIUNFO (RS)

A CEEE, responsável pela fábrica desativada na cidade de Triunfo, no Rio Grande do Sul, diz que não existe "comprovação direta" de que os produtos químicos manuseados durante anos no local tenham causado danos à saúde dos moradores.

A empresa, no entanto, afirma que fará toda a recuperação da área e que na próxima semana o conselho da companhia deve aprovar um contrato com uma terceirizada que será responsável pela "contenção ambiental".

O serviço custará entre R$ 10,9 milhões e R$ 41,3 milhões. A CEEE informou ainda que, desde a abertura da fábrica, em 1960, sempre recebeu as devidas licenças ambientais do Estado.

De 1998 até 2005, a unidade esteve sob responsabilidade da AES Sul. À Justiça a empresa disse que não deveria ser responsabilizada pelos danos porque não foi a causadora e que, quando atuou no terreno, não utilizou produtos tóxicos.

A Folha pediu uma entrevista com algum responsável pela empresa, mas não teve o pedido atendido até a conclusão desta edição.

A bióloga Vera Vargas, da Fundação Estadual de Proteção Ambiental, que pesquisa os casos de câncer no grupo apoiado pelo CNPq, diz que exames preliminares de urina feitos nos moradores não constaram contaminação. (FB)

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