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Faltam fiscais para combater abuso, afirma ministério

DE SÃO PAULO

Faltam fiscais para controlar a venda e o uso dos agrotóxicos, segundo o Ministério da Agricultura e especialistas consultados pela Folha.

Luís Rangel, coordenador da Secretaria de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, afirma que cabe aos Estados fiscalizar o uso e a venda dos agrotóxicos, mas que existe uma "deficiência estrutural" que dificulta essas ações no país.

Em torno de 3.000 fiscais estão responsáveis pela fiscalização das 5 milhões de propriedades rurais do Brasil, o que é insuficiente, diz.

Em 2010, foram feitas cerca de 60 mil ações de fiscalização, segundo Rangel. Em aproximadamente 15% delas havia irregularidades, afirma.

Também para o pesquisador Wanderlei Pignatti, especialista em contaminação por agrotóxicos, a falta de fiscalização é um problema. "Há estabelecimentos em que um agrônomo emite receitas sobre o que já foi vendido."

A lei obriga que a venda de agrotóxicos só seja feita com receita de agrônomo.

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