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Maria Adelaide de Oliveira Prata Penna Kruger (1963-2011)

A luta de Nena, uma publicitária

ESTÊVÃO BERTONI
DE SÃO PAULO

Aos 18 anos, Maria Adelaide de Oliveira Prata Penna Kruger recebeu alta do tratamento que começara a fazer aos nove anos, para combater um câncer. Estava curada.

Nas palavras do marido, o administrador de empresas Ricardo Kruger, Nena -como a chamavam desde pequena- era alegre, cheia de energia e sempre acreditava que as coisas poderiam dar certo.

Natural de São Paulo, formou-se em publicidade e propaganda na ESPM, em 1986. Cinco anos depois, concluiu pós-graduação em marketing na mesma instituição.

Muito centrada no trabalho e dedicada, como lembra o marido, a publicitária foi, até este ano, gerente de mídia da agência DPZ, para a qual entrou em 2008. Era sua segunda passagem por lá -a primeira foi de 1997 a 2000.

Trabalhou ainda nas agências DM9, Salles (também por duas vezes) e Z+G Grey.

Gostava de orquídeas e de viajar. Adorava ir à praia de Juqueí, em São Sebastião, no litoral paulista, onde tem uma casa que foi construída pelo pai, a quem era muito apegada. Médico psiquiatra, Julcir, seu pai, dava-lhe apoio e a fazia acreditar em sua cura. Em 2009, porém, ele morreu vítima de um câncer.

No começo de 2010, Nena teve hemorragia abdominal, que se repetiu em fevereiro deste ano. Retirou parte do intestino e, devido ao aparecimento de um câncer no estômago, fez tratamento com quimioterapia. Passou por uma cirurgia para a remoção do órgão, mas teve infecção.

Morreu na sexta, aos 47, de choque séptico. Não deixa filhos. A missa do sétimo dia será hoje, às 19h, na igreja Nossa Sra. de Fátima, em SP.

coluna.obituario@uol.com.br

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