da Reportagem Local

A situação de saúde dos sequestradores continuava grave, ontem, mesmo com a interrupção da greve de fome que vinham mantendo havia 46 dias.
Um comunicado divulgado pelo Hospital das Clínicas, pouco depois que os presos suspenderam o "jejum voluntário", informava que as "condições clínicas dos pacientes continuam a exigir cuidados médicos".
"Imediatamente iniciaremos processo de realimentação sob criteriosa vigilância clínica e laboratorial", dizia o comunicado.
Segundo o hospital, os presos vão necessitar de pelo menos quatro dias de cuidados médicos antes de poderem ser transferidos.
Boletim divulgado na quarta informava que o quadro clínico era "preocupante". Informava que a "ocorrência de flebites -inflamação nas veias- foi contornada com alteração das soluções que vêm recebendo por via venosa, não tendo havido necessidade de cateterização de veia central".
O boletim dizia ainda que os pacientes Humberto, Sérgio e Raimundo, que mais cuidados vinham exigindo, não apresentavam sinais de agravamento.



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