da Reportagem Local

Amanhã voltará a vigorar o rodízio municipal de veículos no centro expandido da cidade de São Paulo nos horários de pico, das 7h às 10h e das 17h às 20h.
Os carros e caminhões com finais de placa 1 e 2 não poderão rodar amanhã na área proibida. Na terça, a proibição se aplicará sobre os finais de placa 3 e 4.
Os veículos com placas de outras cidades e de outros Estados também estarão obrigados a respeitar o rodízio.
Durante o mês de janeiro, de férias escolares, a Prefeitura de São Paulo suspendeu a operação em razão do menor fluxo de veículos na cidade.
O objetivo do rodízio é reduzir o tamanho dos congestionamentos no centro expandido durante os horários mais críticos.
A CET estima que cerca de 480 mil veículos voltarão às ruas amanhã. Se não houvesse o rodízio, o número de veículos que retornaria às ruas chegaria a 600 mil.
Em termos operacionais, o rodízio deste ano será igual ao de 97. A grande alteração é o valor da multa para quem desrespeitar a operação.
No ano passado a multa era de R$ 43,71 e tinha o seu valor dobrado em caso de reincidência.
Agora, com a entrada do novo código de trânsito, a multa aumentou para R$ 76,88, mas seu valor não dobra mais em caso de reincidência.
Se a multa for paga dentro do prazo determinado, há um desconto de 20% sobre o valor.
No rodízio municipal, os motoristas podem ser multados duas vezes num único dia, uma de manhã e outra à tarde.
Infração média
Considerada uma infração de gravidade mediana pelo novo código de trânsito, a multa do rodízio conta 4 pontos no prontuário do motorista infrator.
Pelo novo código, o motorista que acumular em 12 meses um total de 20 pontos, decorrentes de infrações de trânsito, terá sua carteira suspensa.
Alguns tipos de veículo estão dispensados de obedecer ao rodízio. Esse é o caso dos ônibus das concessionárias, peruas de lotação legalizada, motocicletas, táxis, guinchos e veículos de transporte escolar ou essenciais.
Em princípio, o rodízio municipal não tem prazo determinado para acabar, devendo ser suspenso novamente nas férias de julho. A CET deverá fazer uma avaliação detalhada do sucesso ou não da operação nos próximos meses.



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