DO "AGORA"

A Câmara de São Paulo discute a polêmica criação de um Dia do Orgulho Heterossexual. Se for aprovado, será levado às mãos do prefeito Gilberto Kassab (PFL) nos próximos dias. O prefeito, então, poderá sancioná-lo ou vetá-lo.
A proposta já foi aprovada por duas comissões, entre as quais a Comissão de Constituição e Justiça. Ainda não há prazo para ser submetida a plenário.
O autor do projeto, Carlos Apolinário (PFL), quer que a data seja celebrada no terceiro domingo de dezembro.
"O projeto foi criado para levantar um debate. Não foi com a intenção de ir contra o homossexual, mas contra a exposição que eles querem ter como dois bigodudos se beijando em um restaurante."
O polêmico projeto, de 2005, é considerado preconceituoso pelo presidente da Parada do Orgulho GLBT (Gays, Lésbicas, Bissexuais e Transgêneros), Nelson Pereira. "Não há motivos para criar um dia para os heterossexuais, já que eles são maioria. O hétero já tem toda a legislação a seu favor. Isso é uma afronta." O prefeito Kassab não se manifestou.


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