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Estradas para o litoral ainda têm problemas
Na rodovia dos Tamoios, um dos principais acessos ao litoral norte de São Paulo, sinalização é ruim e há risco de deslizamento
Cerca de 1,5 mi de veículos devem deixar a capital do Estado no feriado da Páscoa; previsão aponta chuvas no sábado e no domingo
MÁRCIO PINHO
ENVIADO ESPECIAL AO LITORAL NORTE
Pegar a estrada para aproveitar a Páscoa requer um bom nível de atenção e paciência. Nas
rodovias de São Paulo para o litoral há buracos, pontos de risco de desabamento e interdições. A Folha percorreu as vias
anteontem e constatou que as
fortes chuvas do começo do
ano ainda provocam reflexos.
A rodovia dos Tamoios, acesso ao litoral norte -liga São José dos Campos a Caraguatatuba-, é a que está em pior estado. O asfalto possui trincas e
buracos em diversos pontos.
Os desvios para obras começam no planalto. Entre os quilômetros 18 e 28, há estreitamento de pista onde são construídas duas pontes, e os acostamentos acabam. Em outros
pontos há terra no acostamento e na pista auxiliar, indicando
risco de deslizamento. Ao final
da serra, a placa avisa: "Risco
de queda de barreiras".
O motorista deve ainda estar
atento à sinalização. A pintura
que divide faixas se confunde
em alguns pontos com a que divide a pista do acostamento.
Nas outras estradas, o asfalto
é bom. Na Mogi-Bertioga, um
muro de arrimo bloqueia o
acostamento no km 89. Na Oswaldo Cruz, que liga Taubaté a
Ubatuba, há diversas obras de
contenção de barreiras, mas a
estrada recebeu melhorias e já
não se parece com aquela que
chegou a ser interditada em razão das fortes chuvas em São
Luiz do Paraitinga, em janeiro.
Neste feriado, as chuvas poderão ser uma ameaça apenas
na volta para a capital. Segundo
o Inpe (Instituto Nacional de
Pesquisas Espaciais), nas tardes de sábado e domingo devem ocorrer pancadas.
A Companhia de Engenharia
de Tráfego prevê que 1,5 milhão de veículos deixem a capital -a frota supera 6 milhões.
Quem pretende ir para Belo
Horizonte ainda tem de usar a
Anhanguera ou a Dutra e depois pegar a D. Pedro I para
acessar a Fernão Dias. Obras
são feitas na região de Mairiporã, onde os pilares foram afetados pela movimentação de
uma encosta. No sentido capital, não há interdição.
O pior horário para viajar é o
período da tarde, segundo concessionárias de estradas.
Investimentos
Segundo a Secretaria de Estado dos Transportes, estão
sendo investidos R$ 9,9 milhões na Tamoios e a previsão é
tapar todos os buracos. As intervenções não prejudicam o
tráfego, segundo a secretaria.
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