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Reforma de viadutos leva até 2 anos
DA REPORTAGEM LOCAL
A prefeitura irá demorar até
dois anos para concluir as obras
de recuperação de nove viadutos
da cidade considerados pela atual
administração como os que estão
em "situação mais crítica" -de
um total de 136.
Os viadutos -Bresser, Conselheiro Carrão (zona leste), Augusta, Doutor Plínio de Queirós, do
Glicério, Engenheiro Orlando
Murgel, Café (centro), Lapa (oeste) e Pacheco e Chaves (sul)-
apresentam problemas característicos de falta de manutenção,
como fissuras, rompimentos de
cabos de sustentação, infiltrações,
danos nos apoios e nas juntas.
A previsão inicial é de que o Augusta seja entregue em meados de
fevereiro. O último, o elevado do
Glicério, somente ficará pronto
depois de agosto de 2004.
Segundo Roberto Bortolotto,
secretário de Infra-Estrutura Urbana, os problemas não apresentam risco à população e a interdição será necessária apenas nas fases finais de reforma, quando haverá a troca do asfalto por concreto. As obras custarão R$ 65 milhões aos cofres municipais.
Visita
A prefeita Marta Suplicy esteve
ontem no viaduto Bresser e assinou a ordem de início das obras.
Embaixo do viaduto, moram 32
pessoas. É o caso do baiano Antônio Luís Silva, 39, carroceiro.
Em conversa com a prefeita, Silva contou que mora no local há
um ano e que o trabalho de catar
papelão lhe rende R$ 7 por dia.
Sobre a situação dos moradores
de viaduto, Marta afirmou que
"essas são as condições em que vive o povo brasileiro", em crítica à
política econômica adotada pelo
presidente Fernando Henrique.
Marta disse que os moradores
serão retirados até o dia 15 e irão
para um galpão próximo. O aluguel será R$ 3.500 mensais.
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