São Paulo, domingo, 01 de junho de 2008

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Cidade do Conhecimento, da USP, discute imigração japonesa

Programa vai debater a estrutura sociopolítica do Japão sob o ponto de vista da mulher

MÁRCIO PINHO
DA REPORTAGEM LOCAL

O centenário da imigração japonesa, comemorado neste ano, será um dos temas de destaque do programa Cidade do Conhecimento, da USP, que abre inscrições para sua segunda fase nesta segunda-feira.
A Cidade do Conhecimento, agora na versão 2.0, é uma incubadora de rede, um espaço de mediação e promoção de redes digitais e de conhecimento que conecta a USP a centros de pesquisa, empresas e organizações da sociedade e certifica seus projetos. Sua primeira versão ocorreu de 2001 a 2005.
O novo programa, denominado Gema (Gestão de Mídias Audiovisuais) oferece novos conteúdos aos participantes. Entre eles, fragmentos da cultura japonesa.
A mulher será um dos destaques. Seus mitos e ícones, e a estrutura sociopolítica do país oriental do ponto de vista da mulher japonesa serão temas de oficinas.
O conteúdo japonês faz parte dos primeiros módulos do novo programa, que ocorrem de agosto a novembro. Neste mês, os resultados serão apresentados por meio de uma Feira de Negócios Audiovisuais.
"A opção brasileira pelo padrão japonês na TV digital e a importância dos mercados asiáticos nas inovações digitais levou a Cidade do Conhecimento a apresentar uma linha de especialização em audiovisual digital japonês contemporâneo, aproveitando também as comemorações do Centenário da Imigração", afirma Gilson Schwartz, o criador e coordenador do programa e professor do departamento de Cinema, Rádio e TV da USP.

Apoio aos negócios
Segundo ele, o novo programa priorizará o apoio a negócios e projetos em detrimento da realização de cursos, que foi a tônica da primeira etapa.
A exceção será um curso sobre modelagem 3D acerca do centenário da imigração japonesa, que acontecerá entre os dias 8 e 14 de junho.
Schwartz afirma que os projetos serão abrigados por uma incubadora digital de negócios entre Brasil e Japão, que facilitará a apresentação deles ao mercado daquele país.
De acordo com o professor, diversos tipos de ferramentas para construir mundos virtuais oferecem possibilidades de projetos na Cidade do Conhecimento, como um site, uma comunidade via celular, a IPTV (TV na internet), uma ilha no Second Life etc.
"Em um mundo no qual a comunicação é cada vez mais feita por meio de comunidades digitais, queremos promover o uso do virtual."
Na primeira onda de experimentação, ocorrida a partir de 2001, foram certificadas 2,5 mil pessoas pela USP.
Essa etapa contou basicamente com parcerias com órgãos públicos. Na nova versão, a participação de empresas é a tendência.
A participação no programa é gratuita. As inscrições podem ser feitas pelo por meio do site www.cidade.usp.br.


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