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Cidade do Conhecimento, da USP, discute imigração japonesa
Programa vai debater a estrutura sociopolítica do Japão sob o ponto de vista da mulher
MÁRCIO PINHO
DA REPORTAGEM LOCAL
O centenário da imigração japonesa, comemorado neste
ano, será um dos temas de destaque do programa Cidade do
Conhecimento, da USP, que
abre inscrições para sua segunda fase nesta segunda-feira.
A Cidade do Conhecimento,
agora na versão 2.0, é uma incubadora de rede, um espaço de
mediação e promoção de redes
digitais e de conhecimento que
conecta a USP a centros de pesquisa, empresas e organizações
da sociedade e certifica seus
projetos. Sua primeira versão
ocorreu de 2001 a 2005.
O novo programa, denominado Gema (Gestão de Mídias
Audiovisuais) oferece novos
conteúdos aos participantes.
Entre eles, fragmentos da cultura japonesa.
A mulher será um dos destaques. Seus mitos e ícones, e a
estrutura sociopolítica do país
oriental do ponto de vista da
mulher japonesa serão temas
de oficinas.
O conteúdo japonês faz parte
dos primeiros módulos do novo
programa, que ocorrem de
agosto a novembro. Neste mês,
os resultados serão apresentados por meio de uma Feira de
Negócios Audiovisuais.
"A opção brasileira pelo padrão japonês na TV digital e a
importância dos mercados
asiáticos nas inovações digitais
levou a Cidade do Conhecimento a apresentar uma linha
de especialização em audiovisual digital japonês contemporâneo, aproveitando também
as comemorações do Centenário da Imigração", afirma Gilson Schwartz, o criador e coordenador do programa e professor do departamento de Cinema, Rádio e TV da USP.
Apoio aos negócios
Segundo ele, o novo programa priorizará o apoio a negócios e projetos em detrimento
da realização de cursos, que foi
a tônica da primeira etapa.
A exceção será um curso sobre modelagem 3D acerca do
centenário da imigração japonesa, que acontecerá entre os
dias 8 e 14 de junho.
Schwartz afirma que os projetos serão abrigados por uma
incubadora digital de negócios
entre Brasil e Japão, que facilitará a apresentação deles ao
mercado daquele país.
De acordo com o professor,
diversos tipos de ferramentas
para construir mundos virtuais
oferecem possibilidades de
projetos na Cidade do Conhecimento, como um site, uma comunidade via celular, a IPTV
(TV na internet), uma ilha no
Second Life etc.
"Em um mundo no qual a comunicação é cada vez mais feita
por meio de comunidades digitais, queremos promover o uso
do virtual."
Na primeira onda de experimentação, ocorrida a partir de
2001, foram certificadas 2,5 mil
pessoas pela USP.
Essa etapa contou basicamente com parcerias com órgãos públicos. Na nova versão, a
participação de empresas é a
tendência.
A participação no programa é
gratuita. As inscrições podem
ser feitas pelo por meio do site
www.cidade.usp.br.
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