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Ex diz não ser culpado por sumiço de advogada
Álibi é encontro com prostituta no dia do crime
DE SÃO PAULO - O ex-PM Mizael
Bispo de Souza, 40, prestou
depoimento ontem à polícia e
negou envolvimento no desaparecimento da advogada
Mércia Nakashima, 28, sua ex-namorada e sócia -que sumiu
depois de sair da casa da avó
no dia 23 de maio.
Souza disse que estava com
uma prostituta na hora em que
Mércia desapareceu.
O ex-PM chegou a ser o principal suspeito do crime. Ele
faltou a dois depoimentos, foi
visto espionando Mércia e brigava com a vítima para receber uma quantia em dinheiro.
Familiares da advogada
também disseram que Mércia
recebeu um telefonema dele
antes de desaparecer.
"Ele continua suspeito, mas
não é o principal", disse ontem o delegado Antônio de
Olim, depois que peritos realizaram exames no carro e na
casa de Souza, sem encontrar
vestígios de sangue.
Segundo Olim, Souza contou que se encontrou com Mércia nos dois dias anteriores ao
seu desaparecimento -apesar
de os dois estarem separados
desde setembro de 2009.
Souza deu detalhes à polícia de tudo que fez naquele
dia: almoçou com parentes, visitou a filha e depois teve um
encontro com uma prostituta.
A polícia diz que não é possível localizar essa mulher,
que poderia ser o álibi do suspeito. Mas tentará checar as
demais informações.
Cláudia Nakashima, irmã
de Mércia, diz crer que Souza é
culpado do desaparecimento.
Segundo ela, o ex-PM tem seis
passagens pela polícia por
agressão a mulheres. A defesa
de Souza desmentiu e a polícia
não confirmou os casos.
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