São Paulo, quarta-feira, 01 de junho de 2011 |
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros
Antes de explosões, ladrões sabiam onde estava ronda policial Grampos telefônicos de conversas entre assaltantes revelam ligações dos ataques com policiais militares Na operação de ontem, a polícia apreendeu armas, celulares e um carro da marca Chrysler avaliado em R$ 250 mil GIBA BERGAMIM JR. ANDRÉ CARAMANTE DE SÃO PAULO "Sujou, sujou. Sai daí que a preta está chegando." Foi um dos alertas captados nas investigações das quadrilhas de ataques a caixas eletrônicos. "Preta" é como os criminosos se referem aos carros da Polícia Civil. Segundo, Nelson Silveira Guimarães, diretor do Deic, o recado foi dado por um dos bandidos a um grupo que se preparava para roubar um caixa eletrônico. Ele diz que PMs também avisavam sobre as patrulhas. Em outra escuta, é possível ouvir a explosão logo após o diálogo entre criminosos. "Ouve só, vai explodir", disse o interlocutor. Uma terceira conversa revela uma discussão entre criminosos num assalto. Um ladrão reclama que, na ação, um dos sargentos envolvidos com a quadrilha aponta a arma para o colega sem saber que ele fazia parte do bando. "Foi um mal entendido. O sargento é novo no negócio." A polícia informou que o PM João Paulo Victorino de Oliveira, 31, coordenou pelo menos cinco roubos. Ontem, a polícia apreendeu armas, celulares e um carro Chrysler avaliado em R$ 250 mil, que era do suspeito Rodrigo dos Santos, 27. O subcorregedor da PM, Edson Silvestre, disse que os PMs não tinham participação direta, mas acobertavam crimes. "Mas nem em todos os furtos há a ação de PMs." Colaborou SERGIO MADURO Texto Anterior: Gangues de PMs comandam ataques a caixas, diz polícia Próximo Texto: Bancos: Aposta é em dispositivo que mancha nota Índice | Comunicar Erros |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |