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PEDÁGIO
Valor do reajuste, 23,64%, é o mesmo aplicado nas estradas sob concessão
Tarifa sobe em via não-privatizada
DO "AGORA"
O preço dos pedágios das rodovias controladas pela Dersa (Desenvolvimento Rodoviário S.A.) e
pelo DER (Departamento de Estradas de Rodagem) no Estado de
São Paulo também será reajustado em 23,64%, mesmo índice
aplicado nas rodovias privatizadas (sob concessão).
O índice foi confirmado ontem
à noite pela Secretaria de Transportes do Estado e passa a valer à
meia-noite de hoje nas 14 praças
de pedágio controladas pelo Estado. Segundo a secretaria, a tarifa
nas rodovias estaduais não era
reajustada havia dois anos.
O reajuste nas rodovias privatizadas entrou em vigor hoje.
Assim como nas rodovias sob
concessão, o aumento dos pedágios do governo do Estado também foi parcelado em duas vezes.
A segunda parcela do aumento
valerá a partir de 1º de janeiro e será de 6,37% -mesmo índice das
rodovias sob concessão.
O aumento atinge seis praças de
pedágio da Dersa, nas rodovias
Ayrton Senna (kms 32 e 57), Carvalho Pinto (kms 92 e 115) e Dom
Pedro 1º (kms 55 e 110). Já o DER
tem oito pedágios, nas rodovias
Raposo Tavares, Marechal Rondon e Miguel Melhado Campos.
Com os aumentos, os pedágios
mais caros das rodovias estaduais
passarão a ser os quatro das rodovias Dom Pedro 1º e da Ayrton
Senna, que passam para R$ 6,80.
O mais barato será o do km 81
rodovia SP-324 (Miguel Melhado
Campos), que fica em R$ 3,20.
Na rodovia Carvalho Pinto, por
enquanto o aumento fica só nos
23,64%, elevando as tarifas nas
duas praças de pedágio para R$
3,60. Entretanto, o pedágio do km
92 passará para R$ 6 assim que
terminarem as obras complementares que estão sendo feitas.
Rodovias privatizadas
O reajuste nos pedágios nas rodovias sob concessão entrou em
vigor hoje no Estado de São Paulo. O índice também é de 23,64%,
segundo reajuste anunciado no final de semana pela Artesp (Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados de Transporte do
Estado de São Paulo).
O aumento surpreendeu as empresas de transporte de carga, que
esperavam um acordo mais favorável. "Imaginávamos no máximo 16,5%, que é a média da inflação dos últimos 12 meses", afirmou o presidente da NTC (Associação Nacional do Transporte de
Carga), Geraldo Vianna, 58.
Colaborou a Reportagem Local
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