UOL


São Paulo, terça-feira, 01 de julho de 2003

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

PEDÁGIO

Valor do reajuste, 23,64%, é o mesmo aplicado nas estradas sob concessão

Tarifa sobe em via não-privatizada

DO "AGORA"

O preço dos pedágios das rodovias controladas pela Dersa (Desenvolvimento Rodoviário S.A.) e pelo DER (Departamento de Estradas de Rodagem) no Estado de São Paulo também será reajustado em 23,64%, mesmo índice aplicado nas rodovias privatizadas (sob concessão).
O índice foi confirmado ontem à noite pela Secretaria de Transportes do Estado e passa a valer à meia-noite de hoje nas 14 praças de pedágio controladas pelo Estado. Segundo a secretaria, a tarifa nas rodovias estaduais não era reajustada havia dois anos.
O reajuste nas rodovias privatizadas entrou em vigor hoje.
Assim como nas rodovias sob concessão, o aumento dos pedágios do governo do Estado também foi parcelado em duas vezes.
A segunda parcela do aumento valerá a partir de 1º de janeiro e será de 6,37% -mesmo índice das rodovias sob concessão.
O aumento atinge seis praças de pedágio da Dersa, nas rodovias Ayrton Senna (kms 32 e 57), Carvalho Pinto (kms 92 e 115) e Dom Pedro 1º (kms 55 e 110). Já o DER tem oito pedágios, nas rodovias Raposo Tavares, Marechal Rondon e Miguel Melhado Campos.
Com os aumentos, os pedágios mais caros das rodovias estaduais passarão a ser os quatro das rodovias Dom Pedro 1º e da Ayrton Senna, que passam para R$ 6,80.
O mais barato será o do km 81 rodovia SP-324 (Miguel Melhado Campos), que fica em R$ 3,20.
Na rodovia Carvalho Pinto, por enquanto o aumento fica só nos 23,64%, elevando as tarifas nas duas praças de pedágio para R$ 3,60. Entretanto, o pedágio do km 92 passará para R$ 6 assim que terminarem as obras complementares que estão sendo feitas.

Rodovias privatizadas
O reajuste nos pedágios nas rodovias sob concessão entrou em vigor hoje no Estado de São Paulo. O índice também é de 23,64%, segundo reajuste anunciado no final de semana pela Artesp (Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados de Transporte do Estado de São Paulo).
O aumento surpreendeu as empresas de transporte de carga, que esperavam um acordo mais favorável. "Imaginávamos no máximo 16,5%, que é a média da inflação dos últimos 12 meses", afirmou o presidente da NTC (Associação Nacional do Transporte de Carga), Geraldo Vianna, 58.


Colaborou a Reportagem Local


Texto Anterior: Outro lado: Athiê tacha de "mentiroso" o depoimento
Próximo Texto: Administração: Taxa do comércio tem aumento de até 1.743%
Índice

UOL
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.