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São Paulo, terça-feira, 01 de julho de 2003

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SAÚDE

Estoque insuficiente de medicamentos atinge o Instituto Nacional do Câncer
O atraso nas licitações e o estoque insuficiente de remédios e materiais hospitalares estão prejudicando o atendimento no Inca (Instituto Nacional do Câncer), maior centro de referência no tratamento e prevenção de câncer no Brasil.
O valor dos materiais e medicamentos estocados em maio chegou ao menor patamar dos últimos 17 meses: R$ 9,5 milhões. Essa quantia é 19% inferior à de maio do ano passado (R$ 11,8 milhões) e 44% inferior à verificada em dezembro (R$ 16,9 milhões).
O diretor-geral do Inca, Jamil Haddad, diz que a situação será normalizada neste mês: "É verdade que estão faltando medicamentos. Quando assumimos o instituto, já encontramos uma realidade de falta de remédios. Como estava havendo essa falta grande, fomos obrigados a fazer compras emergenciais. Mas já iniciamos o processo para novas licitações e posso garantir que, até o dia 10 de julho, estaremos plenamente abastecidos".
Ele afirma que a falta de medicamentos foi agravada pela demora habitual no processo de licitação para novas compras. Segundo Haddad, foi o contingenciamento de verbas do Ministério da Saúde no ano passado que causou o desabastecimento.
A assessoria de imprensa do ministério nega atraso, contingenciamento ou redução do orçamento do Inca. Segundo a assessoria, no ano passado o orçamento foi de R$ 250 milhões. Neste ano, é de R$ 267 milhões.
Segundo o Inca, o desabastecimento não provocou queda no número de cirurgias. (DA SUCURSAL DO RIO)


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