DA REPORTAGEM LOCAL

A Câmara Municipal de São Paulo aprovou ontem a venda de nove terrenos da prefeitura em áreas nobres da cidade. No projeto do Executivo, eram onze.
Saíram da lista um terreno em Santo Amaro e um imóvel no Cambuci, onde funciona um pólo cultural para idosos. O primeiro, de aproximadamente 12,5 mil m2, seria vendido por um mínimo de R$ 3,7 milhões. O segundo, com cerca de 7 mil m2, estava avaliado em R$ 2,9 milhões, pelo menos.
Além deles, dois imóveis na avenida Professor Frederico Herman Junior -entre eles, a sede da Subprefeitura de Pinheiros (zona oeste), não poderão mais ser vendidos integralmente -parte deverá ser usada para projetos culturais. Na emenda, porém, não foi estabelecida a porcentagem das áreas que poderá ser vendida. O terreno da subprefeitura de Pinheiros é a principal atração: tem 34 mil m2 e, no projeto original, um preço mínimo de R$ 49,5 milhões.
Nenhuma das três emendas previu alterações nos preços dos 11 imóveis que, juntos, chegavam a cerca de R$ 80 milhões. Todos são localizados em áreas nobres. O projeto prevê, porém, uma reavaliação do preço dos terrenos no momento da venda, levando em consideração o mercado. O valor pode aumentar, já que as vendas serão feitas por licitação.
O projeto de lei não estipula em que a verba da venda dos terrenos será empregada. Mas o líder do PT na Câmara, João Antonio, já havia dito que a decisão está relacionada às dificuldades financeiras da prefeitura. (AL)


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