DA REPORTAGEM LOCAL

Somente hoje, 11 dias após a entrada em vigor da nova lei que endureceu as punições contra motoristas que bebem e dirigem, as polícias Civil e Militar de São Paulo decidiram se reunir para discutir e unificar os procedimentos para o cumprimento da regra. Até então, cada delegado tomava sua própria decisão sobre prender ou não motoristas que tivessem ingerido álcool.
A opção mais comum era prender o motorista em flagrante e arbitrar uma fiança, cujo valor poderia ficar entre R$ 300 e R$ 1.200. O suspeito também podia aceitar fazer exame de sangue e responder ao processo em liberdade. Uma delegada do 96º Distrito Policial (Brooklin) chegou a soltar um suspeito, sem ao menos aplicar uma multa, mesmo depois que os policiais militares que o haviam prendido apresentaram o resultado do bafômetro: um índice de 0,89 mg de álcool por litro de ar.
A reunião será na Academia de Polícia e contará também com o Ministério Público e a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil).
A Secretaria da Segurança afirmou que já havia intensificado a fiscalização contra motoristas alcoolizados desde 2007. Desde o início do ano passado até maio de 2008 foram autuados 939 motoristas na capital e 2.733 no Estado.


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