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Professores sem formação podem pleitear estudo em universidades
Inscrições para 54 mil vagas foram abertas em instituições federais e estaduais
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Foram abertas ontem inscrições para 54 mil vagas em universidades federais e estaduais
a serem oferecidas no segundo
semestre a professores da rede
pública sem formação adequada. As vagas são resultado de
acordos entre o Ministério da
Educação, universidades públicas e governos de 21 Estados.
Serão oferecidos três tipos de
curso: a primeira licenciatura,
para quem não tem diploma; a
segunda, em metade do tempo,
para quem é formado em área
diferente daquela em que atua;
e a formação pedagógica, para o
professor que tem bacharelado
na área, mas não licenciatura.
Até 2011, a previsão é que sejam oferecidas 330 mil vagas.
Para se candidatar a uma vaga, o docente deverá acessar a
Plataforma Freire, referência
ao educador brasileiro Paulo
Freire (1921-1997), no site
www.freire.mec.gov.br.
Após se cadastrar, poderá escolher até três opções de curso. A
Secretaria da Educação à qual
estiver vinculado deverá, então, informar se a opção é válida, ou seja, se o professor precisa de fato daquela formação.
Se houver mais interessados
do que vagas, caberá às universidades fazer a seleção. Não há
ainda prazo para o fim do período de inscrições. Após analisar a demanda, o MEC anunciará a data limite com uma semana de antecedência.
Pelo projeto, o ministério repassa dinheiro às universidades para que elas abram turmas
específicas de professores. A
previsão é um repasse de R$ 1,9
bilhão até 2012, principalmente para pagar bolsas a professores universitários que forem
dar aulas nesses programas.
Cinco Estados e o Distrito
Federal não participarão dessa
primeira etapa do projeto, ou
seja, seus professores não poderão se candidatar às vagas.
Segundo o MEC, Acre, DF e
Rondônia disseram ter interesse apenas nos programas de
formação continuada do ministério -aulas para profissionais
já com habilitação para ensinar. Minas Gerais e Rio Grande
do Sul fecharam devem entrar
numa segunda etapa do projeto. São Paulo é o único Estado
sem previsão de participar.
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