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MEMÓRIA
Turistas são alvos certos de ladrões na cidade
DA REDAÇÃO
Na última sexta-feira, o
dono de casa de câmbio
Alcyr Geraldo Dalboni, 68,
foi o último a engrossar duas
estatísticas: a de assaltos a
pedestres e a de latrocínios
(roubo seguido de morte).
Dalboni foi morto pela manhã, ao sair de uma agência
bancária no centro do Rio
-justamente a região que
concentra o menor número
tanto de latrocínios como de
assaltos a transeuntes.
O assalto tem uma vítima
em potencial: o turista. Há
duas semanas, a PM deteve,
na saída do túnel Novo, em
Copacabana (zona sul), seis
adolescentes, entre 13 e 17
anos, sob a acusação de assaltar duas turistas irlandesas, que tiveram roubados
R$ 900, jóias, máquina fotográfica e passagens de avião.
No Carnaval deste ano, o
número de assaltos contra
eles superou o do ano passado -passou, segundo a
Deat (Delegacia de Atendimento ao Turista), de 46, em
2004, para 54 neste ano. Em
um desses casos, no morro
da Mangueira (zona norte),
o italiano Fabio Angelletti,
43, foi baleado. Em outro,
um adolescente morreu
após assaltar dois turistas
norte-americanos e uma
brasileira em Ipanema.
Coletivos
No último mês, pelo menos quatro pessoas morreram em assaltos a ônibus no
Rio. No dia cinco, Wellington Jesus, 21, manteve 40
passageiros como reféns e
matou Nelson Morais de Faria, 20, durante um assalto a
um coletivo da linha 2016 em
São Conrado (zona sul).
Em outro, o policial militar
Júlio César de Carvalho Albuquerque, que estava de
folga, morreu ao reagir a um
assalto no bairro de Todos
os Santos (zona norte).
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