São Paulo, segunda-feira, 01 de agosto de 2005

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MEMÓRIA

Turistas são alvos certos de ladrões na cidade

DA REDAÇÃO

Na última sexta-feira, o dono de casa de câmbio Alcyr Geraldo Dalboni, 68, foi o último a engrossar duas estatísticas: a de assaltos a pedestres e a de latrocínios (roubo seguido de morte). Dalboni foi morto pela manhã, ao sair de uma agência bancária no centro do Rio -justamente a região que concentra o menor número tanto de latrocínios como de assaltos a transeuntes.
O assalto tem uma vítima em potencial: o turista. Há duas semanas, a PM deteve, na saída do túnel Novo, em Copacabana (zona sul), seis adolescentes, entre 13 e 17 anos, sob a acusação de assaltar duas turistas irlandesas, que tiveram roubados R$ 900, jóias, máquina fotográfica e passagens de avião.
No Carnaval deste ano, o número de assaltos contra eles superou o do ano passado -passou, segundo a Deat (Delegacia de Atendimento ao Turista), de 46, em 2004, para 54 neste ano. Em um desses casos, no morro da Mangueira (zona norte), o italiano Fabio Angelletti, 43, foi baleado. Em outro, um adolescente morreu após assaltar dois turistas norte-americanos e uma brasileira em Ipanema.

Coletivos
No último mês, pelo menos quatro pessoas morreram em assaltos a ônibus no Rio. No dia cinco, Wellington Jesus, 21, manteve 40 passageiros como reféns e matou Nelson Morais de Faria, 20, durante um assalto a um coletivo da linha 2016 em São Conrado (zona sul).
Em outro, o policial militar Júlio César de Carvalho Albuquerque, que estava de folga, morreu ao reagir a um assalto no bairro de Todos os Santos (zona norte).


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