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OUTRO LADO
Dersa nega saber sobre corte de mata em Parelheiros
DA REPORTAGEM LOCAL
A Dersa nega ter conhecimento de qualquer desmatamento em Parelheiros por
empresas contratadas para
fazer estudos topográficos
no local.
Segundo o gerente de gestão ambiental da Dersa, José
Fernando Bruno, 51, muitas
pessoas são contra a construção do Rodoanel Mário
Covas e há casos em que outros fazem o desmatamento
ou abrem trilhas e colocam a
culpa na Dersa. "Alguém viu
o corte das árvores? Houve
flagrante?"
Ele argumentou que houve
uma incoerência nas multas
que a Dersa recebeu no caso
de São Bernardo do Campo.
"Fomos multados duas vezes pelo mesmo problema."
No entanto, afirmou que, se
as empresas entraram em
propriedades sem autorização dos donos, cometeram
um grande erro.
Ao contrário do que disse
o secretário do Verde e Meio
Ambiente de São Paulo,
Eduardo Jorge, Bruno afirmou que não é preciso autorização para fazer desbaste.
Segundo ele, também não é
necessária autorização ambiental para realizar estudo
topográficos nessa fase.
Relatórios
A Dersa fez duas vistorias
em São Bernardo, uma em
maio e outra em junho. No
relatório da primeira visita,
onde foram feitas fotos das
picadas abertas, a Dersa afirma que foram desbastadas
algumas espécies arbóreas
secundárias, de pequeno
porte e em estágio inicial de
regeneração, sendo preservadas as de maior porte.
No segundo relatório, a
Dersa diz que houve apenas
"limpeza de vegetação rasteira" e que a intervenção
não interferiu no ambiente
nem na paisagem local.
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