São Paulo, segunda-feira, 01 de agosto de 2005

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OUTRO LADO

Dersa nega saber sobre corte de mata em Parelheiros

DA REPORTAGEM LOCAL

A Dersa nega ter conhecimento de qualquer desmatamento em Parelheiros por empresas contratadas para fazer estudos topográficos no local.
Segundo o gerente de gestão ambiental da Dersa, José Fernando Bruno, 51, muitas pessoas são contra a construção do Rodoanel Mário Covas e há casos em que outros fazem o desmatamento ou abrem trilhas e colocam a culpa na Dersa. "Alguém viu o corte das árvores? Houve flagrante?"
Ele argumentou que houve uma incoerência nas multas que a Dersa recebeu no caso de São Bernardo do Campo. "Fomos multados duas vezes pelo mesmo problema." No entanto, afirmou que, se as empresas entraram em propriedades sem autorização dos donos, cometeram um grande erro.
Ao contrário do que disse o secretário do Verde e Meio Ambiente de São Paulo, Eduardo Jorge, Bruno afirmou que não é preciso autorização para fazer desbaste. Segundo ele, também não é necessária autorização ambiental para realizar estudo topográficos nessa fase.

Relatórios
A Dersa fez duas vistorias em São Bernardo, uma em maio e outra em junho. No relatório da primeira visita, onde foram feitas fotos das picadas abertas, a Dersa afirma que foram desbastadas algumas espécies arbóreas secundárias, de pequeno porte e em estágio inicial de regeneração, sendo preservadas as de maior porte.
No segundo relatório, a Dersa diz que houve apenas "limpeza de vegetação rasteira" e que a intervenção não interferiu no ambiente nem na paisagem local.


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