São Paulo, sexta-feira, 01 de agosto de 2008

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Perfil médio das vítimas sofre alteração

DA REPORTAGEM LOCAL

Segundo o sociólogo Túlio Kahn, da Secretaria da Segurança Pública, o risco do jovem de periferia morrer caiu e hoje começa a se aproximar do risco que passa um jovem de classe média, por causa dos acidentes de trânsito.
De acordo com o sociólogo, o perfil comum da vítima de assassinato é o de homem (90%), branco (50%) ou pardo (36%), baixa escolaridade (0,45% com curso superior) e geralmente morador da periferia das cidades.
Já o perfil da vítima fatal de acidente de trânsito se assemelha mais aos padrões da classe média. Os homens ainda são maioria, mas a porcentagem de mulheres cresce -25%. A maior parte das vítimas é branca (69%), 13,8% concluíram o ensino superior e moram por toda a cidade, segundo Kahn.
Esses perfis, segundo ele, significam que o índice de mortes está ficando mais homogêneo e atingindo regiões com pessoas de maior poder aquisitivo.
Os dados apresentados são retirados de boletins de ocorrência integrados em uma rede eletrônica chamada Infocrim, que abrange 60% dos municípios. Ela não conta com informações socioeconômicas das vítimas.
O sistema, segundo Kahn, mostrou também que parte das mortes no trânsito é de motociclistas (cerca de duas por dia). Ele não apresentou, porém, a porcentagem que os motociclistas representam nos acidentes.


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