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CRIME
Depois de tiroteio, assaltantes no Distrito Federal roubam carro e fogem sem levar os R$ 5 milhões que buscavam
Grupo toma pista de aeroporto em assalto
da Sucursal de Brasília
A Polícia Civil do Distrito Federal ainda não tem pistas dos assaltantes que invadiram o pátio do
aeroporto de Brasília anteontem à
tarde para roubar malotes com
cerca de R$ 5 milhões do Banco do
Brasil que vinham de Foz do Iguaçu. A tentativa de assalto, com cenas de filme de cinema, foi frustrada. Depois de muitos tiros, batidas
e roubo de carro, os assaltantes
conseguiram fugir, mas não levaram o dinheiro.
Na troca de tiros, assaltantes podem ter ficado feridos.
Foi a segunda tentativa de assalto a carros-fortes no aeroporto
neste ano. Em fevereiro, assaltantes também conseguiram entrar
no pátio, próximo aos aviões. O
assalto não foi concretizado porque os assaltantes chegaram atrasado. O avião que transportava os
malotes havia acabado de decolar.
A tentativa de assalto ocorreu
quando os 13 malotes de dinheiro
eram retirados do avião da Varig,
procedente de Curitiba, e colocados no carro-forte da transportadora de valores Prosegur.
Cinco assaltantes, armados com
metralhadoras e pistolas, desceram de uma Kombi e pegaram os
malotes. A ação, segundo informações da polícia, durou apenas
três minutos. Em seguida começou a perseguição. O carro dos assaltantes foi acompanhado pelo
carro-forte.
Quando a Kombi se aproximou
do portão de saída do pátio do aeroporto, dois assaltantes desceram atirando na direção da guarita. Os agentes de segurança bateram na traseira da Kombi. Os assaltantes transferiram os malotes
para um Fiat Fiorino.
O carro-forte bateu na lateral do
Fiorino, obrigando os assaltantes
a fugir a pé, deixando os malotes
no carro.
Junto aos malotes foram encontradas duas metralhadoras e duas
pistolas. Três assaltantes que fugiam no Fiorino tomaram de assalto, no estacionamento do aeroporto, o carro Escort de Hamilton
de Almeida Ramos, que estava
acompanhado de sua mulher e de
dois filhos.
Outros dois assaltantes entraram em um Gol branco. Próximo à
Base Aérea de Brasília, os assaltantes tentaram trocar de carro. Interceptaram um Corsa, mas este
bateu em um Santana. Os assaltantes levaram o Santana.
Segundo a polícia, dez assaltantes participaram da ação. Seis estiveram diretamente ligados ao roubo e ou outros quatro serviram de
apoio. Quando os policiais da 10ª
Delegacia de Polícia chegaram ao
aeroporto, os assaltantes já haviam fugido.
O delegado da 10ª Delegacia de
Polícia, Francisco Pinheiro, evitou
criticar a segurança do aeroporto,
sob a responsabilidade da Infraero. A polícia está verificando se há
ligação entre as duas tentativas de
assalto ao aeroporto em 98.
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