São Paulo, segunda-feira, 01 de setembro de 2008

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Propostas são necessárias e factíveis, afirma sindicato de empreiteiras

DA REPORTAGEM LOCAL

O sindicato da indústria da construção pesada diz que as obras viárias sugeridas são "intervenções necessárias" e independentes da importância de expandir a rede sobre trilhos.
"Ninguém está inventando coisas que não sejam factíveis. A necessidade de metrô continua existindo. Não são coisas concorrentes. Podem ser feitas simultaneamente", afirma Marlus Renato Dall'Stella, presidente do Sinicesp, para quem é possível reservar recursos para os dois tipos de investimento devido à evolução do Orçamento municipal nos últimos anos.
Dall'Stella diz que a consolidação de um plano foi reforçada porque os congestionamentos são um "assunto do momento" e "pauta de campanha".
Afirma que os próprios candidatos a prefeito pediram sugestões após debates no Instituto de Engenharia. Boa parte das propostas de corredores de ônibus sugeridas pela ex-prefeita Marta Suplicy (PT) coincide com as do pacote.
A Folha foi recebida na quinta-feira por membros da diretoria do Sinicesp. A avaliação predominante foi que o investimento em metrô não é suficiente para conter a crise de mobilidade e viagens por carro são inevitáveis -sendo, assim, necessário expandir vias.
O engenheiro Francisco Moreno Neto, ex-professor da USP e diretor da consultoria contratada para preparar o plano, enfatizou que 28% das obras são voltadas ao transporte coletivo, como corredores de ônibus, e que as demais também podem beneficiá-los. "Em muitas das obras viárias os ônibus vão junto e também as usam. É melhoria para todos."
Ele admite que a expansão da frota tende a reduzir os benefícios das obras, mas as defende como um tipo de "saneamento" para "ir atrás do crescimento da cidade". (ALENCAR IZIDORO)


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