|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Estado mantém dívida alta
DA REPORTAGEM LOCAL
No balanço fiscal divulgado ontem no "Diário Oficial", a administração Geraldo Alckmin
(PSDB) reduziu a relação entre a
dívida e a receita. Mas o valor
(223%) continua acima do previsto (200%) para a data limite de enquadramento à resolução 40 do
Senado, que é 1º de maio de 2005.
A situação é semelhante à de
Marta Suplicy, que, pelos dados
divulgados ontem, também reduziu a relação dívida por receita de
235,8% para 233,5%. Mas o limite
para prefeituras é mais rígido
-deve ser de, no máximo, 178%
na mesma data.
Técnicos da gestão petista e até
adversários de Marta nas eleições
municipais, como o tucano José
Serra, admitiram neste ano que
será necessário renegociar os limites com o governo federal.
É que a dívida se tornou impagável. Se nada for feito, o próximo
prefeito de São Paulo teria de pagar de uma só vez cerca de R$ 7 bilhões, quase a metade do Orçamento deste ano, para se enquadrar nos limites da resolução 40,
fixada em 2001 pelo Senado.
Procurada pela Folha na tarde
de ontem, a assessoria de imprensa da Secretaria de Estado da Fazenda afirmou que não comentaria os números publicados no
"Diário Oficial".
Texto Anterior: Outro lado: Finanças afirma que os valores podem ser revistos Próximo Texto: Recompensa: PMs dão prêmio por pista de matador de PMs Índice
|