São Paulo, sexta-feira, 01 de outubro de 2004

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Estado mantém dívida alta

DA REPORTAGEM LOCAL

No balanço fiscal divulgado ontem no "Diário Oficial", a administração Geraldo Alckmin (PSDB) reduziu a relação entre a dívida e a receita. Mas o valor (223%) continua acima do previsto (200%) para a data limite de enquadramento à resolução 40 do Senado, que é 1º de maio de 2005.
A situação é semelhante à de Marta Suplicy, que, pelos dados divulgados ontem, também reduziu a relação dívida por receita de 235,8% para 233,5%. Mas o limite para prefeituras é mais rígido -deve ser de, no máximo, 178% na mesma data.
Técnicos da gestão petista e até adversários de Marta nas eleições municipais, como o tucano José Serra, admitiram neste ano que será necessário renegociar os limites com o governo federal.
É que a dívida se tornou impagável. Se nada for feito, o próximo prefeito de São Paulo teria de pagar de uma só vez cerca de R$ 7 bilhões, quase a metade do Orçamento deste ano, para se enquadrar nos limites da resolução 40, fixada em 2001 pelo Senado.
Procurada pela Folha na tarde de ontem, a assessoria de imprensa da Secretaria de Estado da Fazenda afirmou que não comentaria os números publicados no "Diário Oficial".


Texto Anterior: Outro lado: Finanças afirma que os valores podem ser revistos
Próximo Texto: Recompensa: PMs dão prêmio por pista de matador de PMs
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.