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Justiça nega retorno de Norambuena para o RDD
KLEBER TOMAZ
DA REPORTAGEM LOCAL
A Justiça negou pedido do
Ministério Público de prorrogação do RDD (Regime Disciplinar Diferenciado) em Presidente Bernardes (589 km de
SP) para o chileno Maurício
Hernandez Norambuena, 48,
condenado, em julho de 2002, a
30 anos de prisão pelo seqüestro do publicitário Washington
Olivetto, ocorrido em 2001.
Desse modo, Norambuena,
deve ficar no regime fechado de
segurança máxima da penitenciária 1 de Avaré (262 km da capital), para onde já havia sido
transferido no último dia 23,
quando venceu o seu prazo de
internação no RDD -mais rígido. O chileno estava em Presidente Bernardes desde 2002.
No início do ano que vem,
Norambuena terá cumprido
um sexto da pena e poderá pleitear a progressão de regime para o semi-aberto.
No despacho, o juiz-corregedor dos presídios da capital,
Carlos Fonseca Monnerat, alegou que não cabia prorrogar o
RDD de Norambuena por ele já
ter saído do regime.
No entender do Ministério
Público, o chileno deveria continuar no regime mais rígido
por representar risco ao sistema prisional e à sociedade.
No RDD, o preso fica trancado 22h por dia em cela individual monitorada por câmeras e
não tem contato físico com visitantes, nem acesso a jornal, revista, rádio ou TV.
Já em Avaré, os presos ficam
em celas coletivas, têm horários mais prolongados de banho de sol e não têm restrição
de acesso a TVs ou jornais.
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