São Paulo, terça-feira, 02 de janeiro de 2001 |
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Chuva rompe represa clandestina e deixa 120 desalojados na baixada DA SUCURSAL DO RIO A chuva que atingiu o Rio na noite de domingo e madrugada de ontem causou desabamentos e alagamentos. Um homem de 55 anos teve um infarto e morreu ao ver sua casa inundada, em Duque de Caxias, Baixada Fluminense. A casa do aposentado José Fernandes foi uma das atingidas pelo rompimento de uma represa clandestina, construída para a criação de peixes. A inundação deixou pelo menos 120 desalojados, segundo a Defesa Civil local. Duas casas ficaram totalmente destruídas. Em uma delas, morava o casal Agenor Bittencourt, 76, e Cecília Bittencourt, 65, que conseguiram sair antes do desabamento. Eles foram levados para o Hospital de Saracuruna, num distrito vizinho, e, segundo familiares, tiveram pequenos ferimentos. O coordenador de Defesa Civil de Duque de Caxias, Sandro Domingues, e o secretário municipal de Meio Ambiente, Cícero Soares de Oliveira, afirmaram que não há risco de novos desabamentos. "A polícia vai investigar a quem pertence a área onde está a represa e apurar o responsável por essa desgraça. O que fizeram foi criminoso", disse Oliveira. Em Maricá, o rio Mambuca transbordou e inundou casas, deixando famílias desabrigadas. No hospital municipal, a água invadiu o centro cirúrgico, que foi interditado. Em Niterói, uma casa foi destruída por um deslizamento de terra. Em Pendotiba, um deslizamento de terra atingiu o condomínio Belo Vale. No Rio, o bairro mais atingido foi o Andaraí (zona norte), onde um deslizamento de terra no morro da Cruz provocou a interdição de três casas. Segundo a Defesa Civil, "a situação é de alerta". A chuva também deixou moradores de duas ruas do Leblon (zona sul) sem luz durante uma hora e meia, na madrugada, por causa da queda de um pára-raios. Texto Anterior: Acidente com fogos mata 1 e fere 48 em festa no Rio Próximo Texto: "Babilônia 2000" é exibido em morro do Rio Índice |
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