São Paulo, terça-feira, 02 de janeiro de 2007

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Consumo

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Consumidor não consegue consertar câmera digital

Marina S. Lima conta que adquiriu uma câmera digital da marca HP há pouco mais de um ano. Pouco depois de a garantia vencer, entretanto, a máquina deixou de funcionar. "Escrevi para o SAC da HP, no site da empresa, solicitando endereços das assistências técnicas autorizadas. Levei a câmera a uma assistência da lista fornecida e fui informada de que a minha câmera é "blindada" e, por esse motivo, não é possível fazer reparo algum."
Segundo a leitora, a marca lhe ofereceu um desconto para a compra de outra câmera digital. "Não concordo com o valor, nem com a forma de pagamento. Quando adquiri a câmera, não fui informada dessa limitação do produto. Tenho o direito de escolher entre comprar outra ou consertar a minha", ela reclama.
Marina argumenta que o fabricante deve deixar claro para o consumidor quais são as características do produto vendido, sem omitir que a câmera não pode ser consertada. "Já imaginaram se os celulares, as geladeiras, os automóveis e os aparelhos de som fossem assim? Tudo seria descartável? O que fazer com tanto lixo?", questiona.

Resposta: A fabricante da câmera digital comprada, a HP Brasil, declara em nota que entrou em contato com a consumidora e ofereceu a troca ou o reparo do seu equipamento fotográfico, mediante a aprovação do orçamento, visto que o produto já se encontra fora do prazo de garantia. A HP diz, entretanto, que a questão não foi resolvida porque a cliente não aceitou as propostas feitas pela empresa.

LEITOR RECLAMA DO SITE DE COMPRAS SUBMARINO
O leitor Ernani Antonio Pinheiro Garrido afirma que há um ano comprou uma placa de vídeo no site Submarino. A placa tinha garantia de um ano, mas, após cinco meses de uso, queimou. "Entrei em contato com o Submarino e fui orientado a procurar o fabricante, fora do Brasil, via telefone", diz Garrido. Ele afirma, entretanto, que nenhum atendente falava português e que não foi possível fazer contato. Depois de várias tentativas de resolver a questão, o leitor conta que resolveu recorrer ao Juizado de Pequenas Causas, que sentenciou que o site deve devolver o valor pago, mas isso não ocorreu.

Resposta: A equipe de relacionamento do Submarino informou que "está tomando as providências necessárias para finalização da questão".

BANCO NÃO DEU BAIXA DE PAGAMENTO, DIZ CLIENTE
A leitora Marcia Vieira Ferraz diz que quitou o financiamento das últimas quatro parcelas de seu carro com o credor Banco HSBC em dinheiro, na boca do caixa. "Pediram-me que aguardasse 48 horas para que fosse dada baixa no sistema, mas, até hoje, nada de solução. Já fui pessoalmente ao banco, já falei com uma tesoureira e com dois gerentes. Já protocolei reclamação no SAC e nada aconteceu. Isso não é apropriação indevida? Como não dar baixa se tudo é online?", questiona.

Resposta: O setor de qualidade do banco HSBC informou que o contrato de financiamento do carro já está quitado. "Esclarecemos que a demora para regularização das parcelas foi ocasionada por uma eventualidade sistêmica, já corrigida", diz a nota do banco.


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