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PLANTÃO MÉDICO
Estudos sobre reprodução começaram no século 18
JULIO ABRAMCZYK
As técnicas de fertilização assistida, como a do bebê de proveta, têm ajudado casais com dificuldade para ter filhos. O
anúncio do primeiro bebê gerado dessa forma deu a impressão
inexata de que somente nos últimos anos começou a pesquisa
sobre a reprodução humana e
animal, em particular a inseminação artificial.
O caminho para o conhecimento médico é construído ao
longo dos anos e séculos. E esse
processo se dá por etapas, com
eventuais desvios de percurso e
retorno frequente ao trajeto
principal.
É o que mostra Cláudia Collucci na tese de mestrado aprovada na PUC/SP, no Departamento de História da Medicina.
No século 18, conforme Collucci, o abade italiano Lazzaro Spallanzani fez as suas primeiras experiências com sêmen e fecundação artificial.
Usando o microscópio recém-descoberto e ainda bem rudimentar, investigou a origem dos
espermatozóides em animais e o
papel do sêmen em experiências
de fecundação artificial.
Mas ele chegou a conclusões
errôneas por influência da "pré-formação", o sistema, utilizado
no século 18, que afirmava que
os seres vivos já estavam engendrados nos ovários das fêmeas
desde a Criação.
Collucci assinala contribuições importantes de Spallanzani
para a ciência, quando detectou
o espermatozóide na vesícula
seminal e quando estabeleceu a
correlação entre temperatura
ambiente e período de mobilidade do espermatozóide.
PESQUISA
Faculdade mostra sua produção
A exemplo dos anos anteriores, a produção científica produzida
em 2001 na Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da USP
-114 artigos publicados em revistas nacionais e estrangeiras e
resumos de 22 teses de mestrado e doutorado- foi reunida em
um volume com 848 páginas. A publicação foi lançada no fim de
2002, quando a faculdade comemorou 50 anos de fundação.
FUTEBOL
Emoção pode levar torcedor ao infarto
Douglas Carroll e colaboradores da Universidade de Birmingham analisaram diagnósticos de internação hospitalar de 30 de
junho de 1998 e publicaram suas conclusões no "British Medical
Journal". Naquele dia, quando a Inglaterra perdeu para a Argentina o jogo do campeonato mundial de futebol, os casos de infarto aumentaram 25% em relação aos demais dias.
E-mail - julio@uol.com.br
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