|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Santo André planejou programa de prevenção
DA REPORTAGEM LOCAL
A cidade de Santo André, na
Grande São Paulo, realizou o primeiro mapeamento das áreas de
risco em 1997. Foram gastos desde então cerca de R$ 50 milhões
em pequenas obras e se intensificou a participação da sociedade
na Defesa Civil. Há quatro anos,
Santo André não registra mortes
em consequência das chuvas.
De acordo com a prefeitura, em
1997 havia 1.500 famílias em situação de risco. Hoje, são 500.
Surgiram os Nudecs (Núcleos
de Defesa Civil), em que grupos
organizados, como associações
de bairros, reúnem-se para auxiliar o governo local. "Quando começa a chover, entramos em contato com os Nudecs para verificar
a situação nessas áreas", disse Sebastião Ney Vaz Júnior, superintendente do Semasa (Serviço Municipal de Saneamento Ambiental
de Santo André).
Em 1997, de acordo com Vaz Júnior, a Defesa Civil recebia cerca
de 150 chamados em épocas de
chuva. Agora, segundo ele, não
passam de 30. O mapeamento das
áreas, diz o superintendente, possibilitou à prefeitura preparar um
programa preventivo.
"Sem o mapeamento, o trabalho é totalmente perdido: só se faz
trabalho de rescaldo e não se soluciona o problema", disse.
Texto Anterior: Moradores convivem com o perigo Próximo Texto: Desabrigado de 2001 ainda reconstrói a vida Índice
|