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São Paulo, domingo, 02 de fevereiro de 2003

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Santo André planejou programa de prevenção

DA REPORTAGEM LOCAL

A cidade de Santo André, na Grande São Paulo, realizou o primeiro mapeamento das áreas de risco em 1997. Foram gastos desde então cerca de R$ 50 milhões em pequenas obras e se intensificou a participação da sociedade na Defesa Civil. Há quatro anos, Santo André não registra mortes em consequência das chuvas.
De acordo com a prefeitura, em 1997 havia 1.500 famílias em situação de risco. Hoje, são 500.
Surgiram os Nudecs (Núcleos de Defesa Civil), em que grupos organizados, como associações de bairros, reúnem-se para auxiliar o governo local. "Quando começa a chover, entramos em contato com os Nudecs para verificar a situação nessas áreas", disse Sebastião Ney Vaz Júnior, superintendente do Semasa (Serviço Municipal de Saneamento Ambiental de Santo André).
Em 1997, de acordo com Vaz Júnior, a Defesa Civil recebia cerca de 150 chamados em épocas de chuva. Agora, segundo ele, não passam de 30. O mapeamento das áreas, diz o superintendente, possibilitou à prefeitura preparar um programa preventivo.
"Sem o mapeamento, o trabalho é totalmente perdido: só se faz trabalho de rescaldo e não se soluciona o problema", disse.


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