São Paulo, sexta-feira, 02 de fevereiro de 2007

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Ação prendeu 26 acusados em dezembro

COORDENADOR-ASSISTENTE DA AGÊNCIA FOLHA

A Operação Diamante Negro, deflagrada em 21 de dezembro em 12 cidades mineiras, prendeu 26 pessoas acusadas de integrar uma organização criminosa de comércio e consumo ilegais de carvão vegetal de mata nativa, usado por siderúrgicas na fabricação de ferro gusa.
O grupo comandava, segundo o Ministério Público e a Secretaria da Fazenda de Minas, um esquema de sonegação de taxas ambientais e tributos, como o ICMS.
O carvão de mata nativa -que não pode ser comercializado- era acobertado com papéis falsos ou irregulares (nota fiscal e guia ambiental) como originário de floresta plantada.
Ao todo, 20 siderúrgicas mineiras foram acusadas de participação no esquema. Estimativa do governo estadual apontou o consumo, pelo parque siderúrgico mineiro, de 1,5 milhão de m3 de carvão vegetal ilícito desde janeiro de 2005 -um negócio ilegal de R$ 195 milhões.
O prejuízo aos cofres estaduais só com a sonegação de taxas e obrigações ambientais chegou a R$ 21 milhões.


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