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Governo do RJ diz ser "impossível" equiparar salário da PM com Civil
DA SUCURSAL DO RIO
Em meio à crise da Polícia
Militar, que tem como um dos
principais componentes a
questão salarial, o secretário de
Segurança do Rio, José Mariano Beltrame, afirmou ontem
que é "impossível" a equiparação salarial com a Polícia Civil.
A medida é uma das reivindicações do grupo de oficiais que
protesta contra o governo e a
exoneração do ex-comandante
da corporação, Ubiratan Ângelo -o que aguçou o conflito.
"Vejo hoje isso [a equiparação com os salários da Polícia
Civil] como impossível, porque
há que se mudar a legislação."
Um soldado PM começa a
trabalhar recebendo R$
909,49, se solteiro, e R$ 1.075,
se for casado ou tiver dependente. Se já tiver sido das Forças Armadas ou servidor por
três anos, recebe mais 10%.
O salário mais baixo hoje da
Polícia Civil é o de auxiliar policial de necropsia, que ganha
R$ 1.117,97 -23% superior ao
menor salário da PM.
O secretário de Segurança repetiu que as negociações nunca
foram encerradas, e a Secretaria de Planejamento está analisando as demandas.
Beltrame e o novo comandante-geral da PM, Gílson Pitta, minimizaram o protesto de
PMs que fincaram ontem na
praia de Copacabana 586 cruzes pretas, simbolizando os
PMs mortos de 2004 a 2007.
"Não encaro como manifestação, simplesmente foi um
momento de lembrança aos
PMs mortos", afirmou Pitta.
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