São Paulo, sábado, 02 de fevereiro de 2008

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Governo do RJ diz ser "impossível" equiparar salário da PM com Civil

DA SUCURSAL DO RIO

Em meio à crise da Polícia Militar, que tem como um dos principais componentes a questão salarial, o secretário de Segurança do Rio, José Mariano Beltrame, afirmou ontem que é "impossível" a equiparação salarial com a Polícia Civil.
A medida é uma das reivindicações do grupo de oficiais que protesta contra o governo e a exoneração do ex-comandante da corporação, Ubiratan Ângelo -o que aguçou o conflito.
"Vejo hoje isso [a equiparação com os salários da Polícia Civil] como impossível, porque há que se mudar a legislação."
Um soldado PM começa a trabalhar recebendo R$ 909,49, se solteiro, e R$ 1.075, se for casado ou tiver dependente. Se já tiver sido das Forças Armadas ou servidor por três anos, recebe mais 10%.
O salário mais baixo hoje da Polícia Civil é o de auxiliar policial de necropsia, que ganha R$ 1.117,97 -23% superior ao menor salário da PM.
O secretário de Segurança repetiu que as negociações nunca foram encerradas, e a Secretaria de Planejamento está analisando as demandas.
Beltrame e o novo comandante-geral da PM, Gílson Pitta, minimizaram o protesto de PMs que fincaram ontem na praia de Copacabana 586 cruzes pretas, simbolizando os PMs mortos de 2004 a 2007.
"Não encaro como manifestação, simplesmente foi um momento de lembrança aos PMs mortos", afirmou Pitta.


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