NOELI MENEZES
da Agência Folha

O cantor de pagode Alexandre Pires, do grupo Só Pra Contrariar, quer contestar o laudo do acidente em que se envolveu no dia 6 de fevereiro, em Uberlândia (MG).
A análise, divulgada anteontem pela polícia, responsabiliza o músico pela colisão e conclui que Pires estava em alta velocidade quando seu jipe Cherokee atingiu a motocicleta do vendedor José Alves Sobrinho, que morreu depois de ficar três dias em coma.
Segundo o advogado do cantor, Antônio Ribeiro Caixeta, uma empresa especializada em perícia de acidente de veículos foi contratada para derrubar a versão de que o vendedor estava usando o capacete, como aponta o laudo.
"A marca da batida do capacete no jipe está na altura da lanterna. A vítima não estava com ele na cabeça, ao contrário do que afirmam o laudo e uma testemunha."
Caixeta disse que tem uma prova que desmente as declarações das pessoas que afirmaram ter visto o cantor beber uísque na boate horas antes da colisão.
Ontem, o cantor divulgou nota afirmando que ficou muito abalado, mas que jamais fugirá de suas "obrigações". Pires também agradeceu o apoio dos fãs. "Espero que todos entendam a minha dor neste momento difícil."
O delegado responsável pelo caso não quis dar declarações.


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