JULIO ABRAMCZYK
As pessoas que tomam algum tipo de remédio e resolverem brincar no Carnaval podem dançar e, se puderem, também pular. Precisam beber muita água e evitar álcool. Isso porque são mais de 150 os remédios que interagem negativamente com bebidas alcoólicas.
Como os anti-histamínicos, que, mesmo nos medicamentos para resfriados e alergias, provocam um sono incoercível quando consumidos com bebidas alcoólicas. Analgésicos como o acetominofen (Tylenol) ingeridos na presença de álcool abrem caminho para sérios danos no fígado.
Por outro lado, já foi estabelecida a relação entre bebidas alcoólicas e acidentes nas estradas. Estatísticas norte-americanas estimam em mais de 30% os acidentes fatais no tráfego, relacionados ao consumo de álcool.
Médicos do Instituto Nacional sobre Abuso do Álcool e Alcoolismo dos EUA observaram que reduzidas quantidades de álcool no sangue circulante podem afetar a capacidade de uma pessoa conduzir um veículo.
Em alguns países, o limite estabelecido é de 0,08% a 0,10% de álcool no sangue dos motoristas. Especialistas consideram que uma pessoa de 72 kg terá 0,04% de álcool no sangue uma hora após tomar duas latas de cerveja. E, quanto mais beber, mais ficará afetada sua capacidade de controle adequado do veículo.

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SUCESSO

Congresso divulga resultado financeiro

Normalmente, os congressos médicos nacionais dão prejuízos aos organizadores. Exceção são os eventos da Sociedade Brasileira de Cardiologia. Eles se destacam não só pela atualização que proporcionam aos inscritos mas igualmente pelo elevado número de participantes. O último, o 57º, resultou em R$ 680 mil de lucro.

SIMPÓSIO

Especialistas vão discutir tumor ocular na infância

O Centro Infantil Boldrini reunirá, em Campinas, no 1º Simpósio Internacional de Retinoblastoma, nos dias 6 e 7, quatro especialistas dos EUA, oftalmologistas, oncologistas e pediatras. A doença é um tumor maligno ocular da infância que ocorre em geral antes do terceiro ano. Informações pelo fone 0/xx/ 11/ 5090-0590.


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