DE WASHINGTON

O brasileiro Josuel Galdino, 25, acusado de atropelar e arrastar um homem por mais de 13 km foi preso por assassinato, dirigir sob efeito de substância tóxica e neglicenciar socorro nos EUA.
Segundo sua versão, acidentalmente atropelou Fitsum Gebreegeziabher, 27, que trocava o pneu de seu carro na faixa esquerda de uma pista expressa (sem acostamento) na região de Washington.
Em vez de parar na hora do impacto, o brasileiro seguiu sem parar e arrastou o corpo de Gebreegeziabher até sua casa, em Lorton, na cercanias de Washington.
Gebreegeziabher teria ficado preso embaixo da suspensão do carro de Galdino, um Mitsubishi Montero, uma camionete alta.
Ao chegar à casa, Galdino teria percebido a presença de um homem morto em frente ao seu carro e chamou a polícia, que já investigava o veículo deixado por Gebreegeziabher na estrada I-95.
Duas horas se passaram entre o acidente e a ligação de Galdino para a polícia. "Ele (Galdino) telefonou dizendo que achava que tinha batido em algo na estrada, mas que não tinha certeza, e que havia o corpo de um homem em frente a sua casa", disse Sophia Grinnan, porta-voz da polícia de Fairfax, onde Galdino está preso sem direito a fiança.
Grinnan afirmou não saber ao certo ainda se foi o próprio Galdino quem removeu o corpo da vítima de debaixo de seu carro. O carro de Gebreegeziabher estava batido na traseira.
Galdino é empregado doméstico de um funcionário da Embaixada do Brasil em Washington e tem visto de trabalho, segundo a assessoria da embaixada.


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