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Segundo secretário, subvenções não vão aumentar
DA REPORTAGEM LOCAL
O secretário José Luiz Portella afirmou ontem que os novos
descontos na rede sobre trilhos
devem representar um custo
anual de R$ 10 milhões ao Estado, mas que não será necessário
aumentar as subvenções porque haverá um corte de despesas próximo de R$ 100 milhões.
"São várias medidas, revisão
de contratos, diminuição de
funcionários", afirmou, ressalvando que as demissões serão
só em cargos de confiança.
Após a implantação do bilhete único integrado com os ônibus, a superlotação do metrô
piorou principalmente na linha
3-vermelha (Leste/Oeste).
Portella e Serra negam haver
a preocupação de atrair mais
passageiros nos picos -com
piora da qualidade- pelo fato
de a viagem do metrô poder ficar R$ 0,20 inferior à dos ônibus, situação inusual na história do transporte de São Paulo.
Um dos argumentos da gestão Alckmin para a extinção
dos múltiplos era a existência
do bilhete único. Ela alegava
ainda que a maioria dos compradores tinha renda mais alta
e que as vendas haviam caído.
O governo Serra aproveitou
ontem para anunciar outros
planos do transporte. Disse
que, em 45 dias, será dada a ordem de serviço para prolongar
a linha 2-verde até a Vila Prudente, obra que será concluída
até 2010, assim como os projetos de extensão ao Tatuapé.
A estação Alto do Ipiranga
será entregue no final de junho
deste ano -com atraso, já que
era prometida para 2006.
Serra também divulgou a encomenda de 57 novos trens
-40 para a malha da CPTM, ao
custo de US$ 17 milhões cada, e
17 para a do Metrô, US$ 15 milhões cada- que devem entrar
em operação em três anos.
Os investimentos foram divulgados depois de uma série
de fatos negativos desde que
Serra assumiu -incluindo a
cratera da linha 4-amarela e a
saída do presidente do Metrô,
Luiz Carlos David.
(AI)
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