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Paciente busca terapia para reduzir problema no rosto
DA REPORTAGEM LOCAL
Erinéa Bastos dos Santos, 51,
não conseguia entender o que
estava acontecendo para que
seu rosto ficasse com algumas
manchas. Descobriu somente
após consultar um médico. Estava arranhando inconscientemente o próprio rosto.
Os primeiros dermatologistas consultados disseram-lhe
para não cutucar qualquer carocinho que aparecesse na pele.
Para ela, essa recomendação
não foi suficiente. "Na psicodermatologista foi que entendi
a importância de fazer uma terapia", afirma.
Ela ficou em depressão há
nove anos, quando saía de um
casamento de 24 anos e enfrentou problemas financeiros.
Passou, então, a fazer escoriações no rosto.
O tratamento começou há oito meses, e "o pior já passou",
diz Erinéa, que trabalha como
acompanhante de uma senhora
em Copacabana, no Rio de Janeiro, e reside em Nova Iguaçu.
"Tenho conseguido lidar com o
problema. Converso com a psicoterapeuta e vejo as coisas de
uma forma mais positiva."
Erinéa vai iniciar em breve
uma nova etapa no tratamento,
com sessões de relaxamento, e
afirma que tem se concentrado
na dedicação aos seus quatro filhos e seis netos.
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