São Paulo, segunda-feira, 02 de março de 2009

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No Rio, cachoeiras próximas ao asfalto são alternativa a praia lotada

MALU TOLEDO
DA SUCURSAL DO RIO

À procura de sombra e água fresca, cariocas e turistas estão trocando o calor de quase 40 graus e as praias lotadas do Rio pelas cachoeiras urbanas. Por serem de fácil acesso, as trilhas do Horto, no Jardim Botânico, têm atraído cerca de 50 mil pessoas por mês.
As mais procuradas, em dias de sol, são a do Chuveiro e a represa do Quebra. São as únicas, junto com as cachoeiras dos Primatas e do Jequitibá, no Parque Nacional da Tijuca, permitidas para banho.
A novidade do verão são os cinco guardas que circulam pelas trilhas (9h às 18h). Além de manutenção e atendimento aos visitantes, alertam para as proibições como levar cachorros, usar protetor solar na água e fazer oferendas.
"As pessoas não sabem se comportar", diz o brigadista do Ibama Christiano Soares. Bituca de cigarro, garrafas e latas são outros entulhos largados por visitantes.
A Polícia Militar faz a segurança na pista para o mirante da Vista Chinesa. Os monitores são moradores do entorno, treinados pelo Instituto Terra Brasil. Eduardo Lage, presidente do instituto, diz que o ideal seria ter guardas em cada uma das dez cachoeiras, mas falta patrocínio.
De férias, a paulistana Iracema Souza conta que prefere as águas doces da represa do Quebra à praia de Ipanema, a 20 minutos de carro dali. Ela se diz admirada com opções tão diversas e próximas.
"Graças a Deus a gente tem isso tudo, praia, cachoeira e montanha" diz o biólogo Eduardo Saddi. Ele conta que foge para lugares mais tranquilos nesta época do ano, para evitar o tumulto e a sujeira deixada pelos banhistas.


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