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foco
No Rio, cachoeiras próximas ao asfalto são alternativa a praia lotada
MALU TOLEDO
DA SUCURSAL DO RIO
À procura de sombra e água
fresca, cariocas e turistas estão trocando o calor de quase
40 graus e as praias lotadas do
Rio pelas cachoeiras urbanas.
Por serem de fácil acesso, as
trilhas do Horto, no Jardim
Botânico, têm atraído cerca
de 50 mil pessoas por mês.
As mais procuradas, em
dias de sol, são a do Chuveiro
e a represa do Quebra. São as
únicas, junto com as cachoeiras dos Primatas e do Jequitibá, no Parque Nacional da Tijuca, permitidas para banho.
A novidade do verão são os
cinco guardas que circulam
pelas trilhas (9h às 18h). Além
de manutenção e atendimento aos visitantes, alertam para
as proibições como levar cachorros, usar protetor solar
na água e fazer oferendas.
"As pessoas não sabem se
comportar", diz o brigadista
do Ibama Christiano Soares.
Bituca de cigarro, garrafas e
latas são outros entulhos largados por visitantes.
A Polícia Militar faz a segurança na pista para o mirante
da Vista Chinesa. Os monitores são moradores do entorno, treinados pelo Instituto
Terra Brasil. Eduardo Lage,
presidente do instituto, diz
que o ideal seria ter guardas
em cada uma das dez cachoeiras, mas falta patrocínio.
De férias, a paulistana Iracema Souza conta que prefere
as águas doces da represa do
Quebra à praia de Ipanema, a
20 minutos de carro dali. Ela
se diz admirada com opções
tão diversas e próximas.
"Graças a Deus a gente tem
isso tudo, praia, cachoeira e
montanha" diz o biólogo
Eduardo Saddi. Ele conta que
foge para lugares mais tranquilos nesta época do ano, para evitar o tumulto e a sujeira
deixada pelos banhistas.
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