São Paulo, segunda-feira, 02 de março de 2009

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Aluna diz que foi estuprada na faculdade

Estudante de 18 anos afirmou à polícia que foi atacada na faculdade Oswaldo Cruz

Catracas para controle de acesso não estavam funcionando; monitoramento era feito por câmeras e seguranças

DA REPORTAGEM LOCAL

Uma estudante de 18 anos disse ter sido estuprada dentro do campus da faculdade Oswaldo Cruz, na Barra Funda, zona oeste de São Paulo, na manhã de anteontem.
Ela afirmou que foi atacada por um homem armado e violentada em uma área desativada do edifício. A faculdade anunciou que estuda adotar novas medidas de segurança.
A moça, que não teve seu nome revelado pela polícia, é estudante do curso de farmácia. A polícia suspeita que ela tenha sido seguida do lado de fora e abordada dentro da faculdade.
Apesar de a instituição ter catracas para controle de acesso, elas não estão funcionando. O monitoramento de quem entra se dá por seguranças e câmeras de vídeo. Anteontem, diz a faculdade, cerca de 4.000 pessoas estiveram no campus.
Um estudante afirmou à polícia ter visto a garota abraçada com um homem dentro do campus. As câmeras de segurança mostram a aluna entrando sozinha, às 7h35, e o suspeito entrando em seguida. Ele sai sozinho às 7h56. As imagens não são nítidas.
Mães de alunas devem organizar na manhã de hoje um protesto para convencer os alunos a não entrarem para assistir as aulas até que a segurança do local seja melhorada.
Segundo Valéria Padovani Frias, 47, mãe de uma estudante, qualquer pessoa consegue entrar no prédio.
A faculdade informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que conta com 25 seguranças e 16 câmeras de vídeo e que as catracas voltarão a funcionar hoje.


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