São Paulo, domingo, 02 de maio de 2004

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Mãe procurou ajuda após entrar em depressão

DA REPORTAGEM LOCAL

Darci e Paulo se casaram há sete anos e passaram metade desse tempo planejando uma casa e a chegada do primeiro filho. Quinze dias antes do parto, o bebê morreu -ainda sem nome nem sexo conhecido.
Darci Nunes Alves da Silva, com 34 anos na época, educadora de crianças com necessidades especiais, entrou em depressão. "Eu queria colocar outra filha no lugar." Darci ficou grávida novamente e perdeu o feto com duas semanas.
Ela e o marido decidiram então adotar uma criança. A assistente social da Vara da Criança e da Adolescência sugeriu que antes eles procurassem ajuda. Darci e o marido, Paulo Roberto Ribeiro da Silva, 32, administrador, procuraram o Quatro Estações.
Hoje, o casal tem um filho adotivo de dois anos, Vinícius, e Darci está grávida de quatro meses. "A terapeuta nos mostrou que a filha que perdemos nunca irá morrer em nossos corações, mesmo que a perda dure para sempre", diz Darci.
Outra mãe que perdeu seu filho, e que continua em tratamento, criou o site www. dordemae.com.br para mães que perderam filhos. "Só elas são capazes de entender essa dor", diz a abertura do site.
(AB)


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