São Paulo, segunda-feira, 02 de maio de 2011

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Pais criam ONG para tentar combater o problema

ADRIANO WILKSON
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Depois que o filho passou quatro anos sofrendo agressões físicas e verbais na escola, a gestora de recursos humanos Cristiane de Almeida criou, em 2009, uma ONG para combater o problema.
A "Educar Contra o Bullying" faz palestras para alunos, professores, pais e gestores para orientá-los a reconhecer o bullying.
O filho de Cristiane, hoje com 13 anos, estudava na escola municipal Rivadávia Marques Junior, na zona leste. Alguns colegas batiam nele e xingavam. Cristiane diz que pediu providências à escola, mas não teve sucesso.
"Eles alegaram que meu filho estudava numa escola da periferia e que, numa escola de periferia, aquilo era normal, que era coisa de criança", diz ela, que precisou tirar o filho da Rivadávia.
Hoje ele faz tratamento psicológico contra o trauma. "Muitas vezes a criança não conta nem pros professores, nem pros pais, tem vergonha. Se conta, também acontece de não ligarem"
Outro pai de aluno da Rivadávia, Fábio Leite, reclama que o filho é agridem fisicamente e com palavras pelos colegas. Ele afirma que foi orientado a tirar o garoto de 12 anos da escola.
A Secretaria de Municipal de Educação disse que, após incidentes com a escola, um supervisor foi designado para acompanhar a Rivadávia "de forma mais próxima para garantir tratamento adequado aos alunos".


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